DICA DE FILME PARA DOMINGO A NOITE
Lock stock and two smoking barrels.
Recomendo muito este filme de 1998, de Guy Ritchie. Muito bom, sagaz, bem humorado, real e violento. Pra Tarantino nenhum botar defeito. Vale a pena baixar também a trilha sonora. Os quatro malandros ingleses fazem uma aposta alta no jogo e perdem tudo. A medida que tentam resolver o problema com outra aposta acabam por perder mais de um milhão, quando são obrigados a saldar a dívida em uma semana, sob pena de morte.
Para complicar mais a situação, existem outros dois grupos de gangsters que estão de olho numa mercadoria, que acabam cruzando o caminho dos espertos ingleses. E então as situações são hilárias, com diálogos muito bem arranjados que fazem você sentir-se tão enrolado quanto os envolvidos. Esse filme já está há algum tempo na minha filmoteca, e agora resolvi baixá-lo em alta qualidade. Mais tarde tem Domingo Maior [bem, bem maior que o ibope da TV].
Em filmes como este, não vemos aqueles clichês típicos e estereotipados ou pela produção ou pela demanda do mercado. Mas mergulhamos na humanidade de personagens que, sentimos a estranha familiaridade de que eles existem além da ficção, e se comportariam exatamente como aqueles no filme. Fora isso o autor aproveita bem a trama original do roteiro para propor "soluções" de conexão que vão surpreendendo-nos a cada ação dos grupos no drama em questão. Nisto reside um imenso domínio por parte dos produtores, além de uma boa fonte de informações, ou vivência, no underground do crime. O sarcasmo e a atitude dos líderes de cada grupo no comando para se darem bem, nos deixam extremamente próximos daquela realidade. Isso fica bem claro no desfecho final. E a esperteza do personagem principal se equivale a do autor, quando fica explicito sua habilidade em resolver o problema do personagem com a veracidade de um grande gangster.
É a prova de que o crime, às vezes, compensa. Para se fazer um bom filme, por exemplo.
Para complicar mais a situação, existem outros dois grupos de gangsters que estão de olho numa mercadoria, que acabam cruzando o caminho dos espertos ingleses. E então as situações são hilárias, com diálogos muito bem arranjados que fazem você sentir-se tão enrolado quanto os envolvidos. Esse filme já está há algum tempo na minha filmoteca, e agora resolvi baixá-lo em alta qualidade. Mais tarde tem Domingo Maior [bem, bem maior que o ibope da TV].
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Agora, após rever a belezura, faz sentido recomendar o filmeco ao ponto de fazer parte de sua coleção. O fato curioso é que foi a primeira vez que vi o filme com legendas, e como fez diferença [rsrsrs]. Por mais malandro que eu seja [me considero] não conseguia entender metade das falas dos "niger", cheios de sotaques e contrações a moda britânica. E surpreendeu-me o fato de que os diálogos são capítulo a parte na produção, que te envolve num ritmo rápido e justificado em cada cena. Nesse universo do sub-mundo de mafiosos, ladrões, traficantes e outros tipos bem sucedidos [sic sic], é curioso e prazeroso tentar adivinhar como deve ter sido o processo de construção da identidade dessas personagens. Não me estranha o fato fascinante que é falar do lado bandido da vida, nesse aspecto nem precisamos de muita imaginação, basta olhar ao redor e sacar uma situação a partir da vida real, mas o que me chama atenção é o código de ética no mundo do crime.Em filmes como este, não vemos aqueles clichês típicos e estereotipados ou pela produção ou pela demanda do mercado. Mas mergulhamos na humanidade de personagens que, sentimos a estranha familiaridade de que eles existem além da ficção, e se comportariam exatamente como aqueles no filme. Fora isso o autor aproveita bem a trama original do roteiro para propor "soluções" de conexão que vão surpreendendo-nos a cada ação dos grupos no drama em questão. Nisto reside um imenso domínio por parte dos produtores, além de uma boa fonte de informações, ou vivência, no underground do crime. O sarcasmo e a atitude dos líderes de cada grupo no comando para se darem bem, nos deixam extremamente próximos daquela realidade. Isso fica bem claro no desfecho final. E a esperteza do personagem principal se equivale a do autor, quando fica explicito sua habilidade em resolver o problema do personagem com a veracidade de um grande gangster.
É a prova de que o crime, às vezes, compensa. Para se fazer um bom filme, por exemplo.
Sinopse
Eddy (Nick Moran), Tom (Jason Flemyng), Soap (Dexter Fletcher), e Bacon (Jason Statham) sobrevivem de pequenos trambiques e até trabalhos honestos, mas sonham com muito mais que um emprego decente em uma Londres sem perspectivas. Juntam uma pequena fortuna para apostar a pele no talento de Eddy em uma rodada de pôquer com apostas altíssimas. A banca é dominada pelo inominável gângster e rei do comércio pornô “Hatchet” Harry Lonsdale (P.H. Moriarty), que conta com a mãozinha do asqueroso assistente Barry the Baptist (o falecido Lenny McLean) para ganhar o jogo. Eddy abandona a mesa com uma dívida de meio milhão de libras, que se não for paga em alguns dias, custará a ele e seus amigos um dedo das mãos por cada dia de calote, ou o bar do pai de Eddy (Sting, em uma ponta). As idéias mais mirabolantes para descolar a bolada surgem, mas a melhor (e mais rápida) é assaltar os vizinhos dos heróis, um bando de criminosos que inadvertidamente possuem paredes finas demais. Liderados pelo durão Dog (Frank Harper), eles estão prestes a roubar uma fortuna de um “bunker” de plantadores de maconha, comandados por um traficante exibicionista (Vas Blackwood), o que pode ser a salvação dos endividados.
Trailer for Lock, Stock and Two Smoking Barrels.
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