Scientia Ad Sapientiam

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“Não há homem imprescindível, há causa imprescindível. Sem a força coletiva não somos nada” - blog da retórica magia/arte/foto/imagem.

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Laws of Attraction - Affirming, Denying and Reconciling...Um começo para um fim

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Willian Blake-Paraíso Perdido-Jonh-Milton

Illustra:Willian Blake-Paraíso Perdido-J.Milton



Aqui vai um pequeno mosaico de idéias que podem te levar à lugares surpreendentes. 
Pode lhe servir como inspiração ou apenas informação para sua viagem.

Vou lançar aqui algumas partes de anotações que fiz durante uma trip para Diamantina – pequena cidade ao norte de Minas Gerais – cercada por histórias incríveis e uma cultura extraordinariamente original, mais precisamente no povoado de Inhaí. 
A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil. 
Veja “A Pedra de Diamantina”. 

Depois eu tentarei “discursar” mais sobre o assunto. Agora vamos ao grande mosaico de anotações, fica aqui uma sugestão para que você junte os pedaços e desenvolva sua teoria sobre estes mistérios da alma e do ímpeto humano.

Referências para busca: Rosa Cruz, Runas, Gnose, Tarô Egípcio, Dialetos Hebraico e Aramaico.

Leia aqui a continuação deste post



willian blake Matthew vi9 Luke xi2 Job i5 i1-2 IICorint ii14 ICorin ii14

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> Trilha sonora recomendada



Groundation – Young Tree album


Groundation – Each one Teach one album



Um método para começar – Hermenêutica

O termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último, "traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão".
Alguns defendem que o termo deriva do nome do deus da mitologia grega Hermes. O certo é que este termo originalmente exprimia a compreensão e a exposição de uma sentença "dos deuses", a qual precisa de uma interpretação para ser apreendida corretamente.
Encontra-se desde os séculos XVII e XVIII o uso do termo no sentido de uma interpretação correta e objetiva da Bíblia. Spinoza é um dos precursores da hermenêutica bíblica.
Outros dizem que o termo "hermenêutica" deriva do grego "ermēneutikē" que significa "ciência", "técnica" que tem por objeto a interpretação de textos poéticos ou religiosos, especialmente da Ilíada e da "Odisséia"; "interpretação" do sentido das palavras dos textos; "teoria", ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico.
Hermes é tido como patrono da hermenêutica por ser considerado patrono da comunicação e do entendimento humano.
Quatro distinções básicas foram estabelecidas por Scheleiermacher. Primeiro, a distinção entre compreensão gramatical, a partir do conhecimento da totalidade da língua do texto ou discurso, e a compreensão técnica ou psicológica, a partir do conhecimento da totalidade da intenção e dos objetivos do autor. Segundo, a distinção entre compreensão divinatória e comparativa:
  • Compreensão comparativa: Se apóia em uma multiplicidade de conhecimentos objetivos, gramaticais e históricos, deduzindo o sentido a partir do enunciado.
  • Compreensão divinatória: Significa uma adivinhação imediata ou apreensão imediata do sentido de um texto.

Estruturas básicas da compreensão

  • Estrutura de horizonte: o conteúdo singular é apreendido a partir da totalidade de um contexto de sentido, que é pré-apreendido e co-apreendido.
  • Estrutura circular: A compreensão acontece a partir de um movimento de ir e vir entre pré-compreensão e compreensão da coisa, como um acontecimento que progride em forma de espiral, na medida em que um elemento pressupõe outro e ao mesmo tempo faz com que se possa ir adiante.
  • Estrutura de diálogo: A compreensão sempre é apreensão do estranho e está aberta à modificação das pressuposições iniciais diante da diferença produzida pelo outro (o texto, o interlocutor).
  • Estrutura de mediação: A compreensão visa um dado que se dá por si mesmo, mas a sua apreensão faz-se pela mediação da tradição e da linguagem.
Os costumes, cultura e etnias são alguns dos aspectos fundamentais para se ter uma legítima interpretação do texto.

Explicação e compreensão

Segundo Wilhelm Dilthey, estes dois métodos estariam opostos entre si: explicação (próprio das ciências naturais) e compreensão (próprio das ciências do espírito ou ciências humanas):
"Esclarecemos por meio de processos intelectuais, mas compreendemos pela cooperação de todas as forças sentimentais na apreensão, pelo mergulhar das forças sentimentais no objeto."
Paul Ricoeur visa superar esta dicotomia. Para ele, compreender um texto é encadear um novo discurso no discurso do texto. Isto supõe que o texto seja aberto. Ler é apropriar-se do sentido do texto. De um lado não há reflexão sem meditação sobre os signos; do outro, não há explicação sem a compreensão do mundo e de si mesmo.

O mistério


A parábola dos Talentos

Mat.25:14-27

O Homem vegetal

Cortado e lançado ao fogo – guardará seu único talento até o final dos tempos?





O Homem animal

Instinto e emoção – corpo e sentidos dominantes. Sua alma encontra-se em estado puro e à mercê das tempestades da existência, até quando?



Ação e Repouso = uma figura quadrada

A manisfestação da vida = um círculo

O múltiplo do talento / sabedoria = um triângulo



A Geometria perfeita. Um quadrado, um círculo e um triângulo. Na religião Hindu, as representações geométricas mais simples das forças dinâmicas são chamadas ‘iandras’. Heinrich Zimmer designa-as como ‘uma espécie de mapa da evolução organizada de uma visão’ – Mythen und Symbolen in indischer Kunst und Kultur, Zurique, 1951.

Do homem e da mulher faz um círculo, e desde um quadrado, em seguida um triâmgulo, e ainda um outro círculo, e terás a pedra filosofal.

Para os alquimistas não havia nada de estranho na quadratura do círculo, diz Maier. Usam um quadrado que resulta de um círculo para demostrarem

‘ que os quatro elementos devem ser separados de todo corpo simples. Através da transformação do quadrado num triângulo, mostram que o homem deve promover o espírito, o corpo e a alma, que surgem em três breves cores antes do vermelho. Ao corpo é atribuída a cor preta saturnina, ao espírito a brancura aquosa da Lua e à alma a tonalidade citrina imaterial. Quando o triângulo atingir sua perfeição máxima, deve ser transformado de novo num círculo, ou seja, num vermelho imutável. Através desta operação a mulher regressa ao homem e das pernas de ambos formam-se um só’

M.Maier, Atlanta fugiens, Oppenheim, 1618.


















O homem etéreo

Ou será o destino do Filho do Homem ser um multiplicador de talentos?

O antes, não morte, não manifesto.

O caminho, a verdade, a vida.






Os Cérebros, os centros.





O Corpo = tátil

A Emoção = visual

O Intelecto = palatino

A Alma = audível

O Espírito = olfativo




ilustração:Jacob Ladder, W.Blake, ca.1800
Uma escada apareceu em sonhos a Jacob “E o seu topo chegava ao céu: e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” Gênesis 28,12.


Para Blake, a imagem da Escada de Jacob como porta de entrada do Paraíso estava intimamente associada à anatomia do ouvido, cujos canais auditivos ele compara à Interminável aspiral da ascensão ao Céus dos Céus. Segundo  Swedenborg, com cujos escritos Blake estava familializado, a abertura do ouvido interior é um pré-requisito para se estabelecer contatos com os mundos superiores.

Alquimia

A alquimia é uma arte e pseudociência oculta. Os principais objetivos de seus praticantes têm sido:

(1)  transformar metais comuns (como chumbo ou cobre) em preciosos (como ouro ou prata) (o motivo da transmutação); 

(2) criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças (o motivo médico), e 
(3) descobrir um elixir que conduziria à imortalidade (o motivo da transcendência).
A substância mágica que transmutaria metais, seria a panacéia universal e serviria como chave para a imortalidade era chamada de pedra filosofal.
A alquimia é baseada na crença de que há quatro elementos básicos -fogo, ar, terra e água- e três essenciais: sal, enxofre e mercúrio. Grandes sistemas simbólicos e metafísicos foram construídos sobre esses sete pilares da alquimia. A literatura oculta chinesa e egípcia antigas, são consideradas os alicerces sobre os quais a alquimia se apóia. Ela era muito popular na Europa medieval, onde um dos livros mais sagrados dos alquimistas tinha sido alegadamente escrito pelo deus egípcio Tote, conhecido como Hermes Trimegisto (Hermes = o três vezes sagrado). (Hermes era o deus grego que servia como mensageiro de entregava as almas dos mortos para Hades.)
Em 1445, um manuscrito intitulado Corpus Hermeticum começou a circular em Florença, na Itália. Era alegadamente uma compilação do conhecimento alquímico, astrológico e mágico do deus egípcio. No entanto, agora sabe-se que a obra tinha origem européia e datava de algum tempo após a época em que Tote prosperava. A obra é repleta de encantamentos e feitiços mágicos, e outras idéias ocultas inúteis.
Hoje em dia, o motivo da transmutação é grandemente ignorado, ao passo que os motivos da transcendência e médico ainda têm força em áreas como a homeopatia e a aromaterapia. Muitos dos alquimistas modernos combinam sua arte oculta com a astrologia, acupuntura,hipnose e uma ampla variedade de buscas espirituais da Nova Era.
Diferentemente da química moderna, que teve origem na alquimia, a antiga arte é fortemente espiritual. Os alquimistas podem ter sido os primeiros a testar suas idéias através da criação de experiências, mas devido aos seus propósitos e crenças intensamente metafísicas, não desenvolveram métodos científicos modernos. A alquimia nunca se separou do sobrenatural, do mágico e do supersticioso. Talvez seja por isso que ela ainda seja popular, embora não tenha conseguido praticamente nada de valor duradouro. Os alquimistas nunca transmutaram metais, nunca encontraram uma panacéia, e nunca descobriram a fonte da juventude.

Alguns alquimistas, no entanto, realmente fizeram contribuições para o avanço do conhecimento. Por exemplo, Paracelso (1493-1541) introduziu o conceito da doença na medicina. Rejeitou a idéia de que a doença era uma questão de de desequilíbrio ou desarmonia no corpo, embora essa visão seja preferida pelos alquimistas modernos. Pelo contrário, Paracelso sustentava que as doenças eram causadas por agentes externos ao corpo, que o atacavam. 

Recomendava várias substâncias químicas para combater as doenças.

A alquimia continua prosperando entre os anticientíficos. Robin Murphy, por exemplo, uniu a alquimia à homeopatia e à astrologia para criar sua própria marca de medicina alternativa. O Alchemical Institute anuncia a Hipnoterapia Alquímica para aqueles que buscam uma terapia Nova Era de fortalecimento, baseada em pseudociências ocultas. O alquimista John Reid promete saúde e sucesso na busca da QUINTESSÊNCIA! 

É importante observar que a ciência como nós a conhecemos só foi capaz de se desenvolver quando a busca por essências e pela quintessência das coisas foi abandonada.

leitura adicional
Trimble, Russell, "Alchemy," em The Encyclopedia of the Paranormal editada por Gordon Stein (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1996), pp. 1-8


Yin Yang

é, na filosofia chinesa, uma representação do principio da dualidade de yin e yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país.




Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:




Yang: o princípio activo, diurno, luminoso, quente, masculino. 


Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio, feminino







Também é identificado como o Tigre e o Dragão representando os opostos.

Doutrina Taoísta

O Taoísmo estabelece a existência de três forças: uma positiva, outra negativa e uma terceira, conciliadora. As duas primeiras se opõem e se complementam simultaneamente. São:

Yin - Força negativa, feminina, úmida... 
Yang - Força positiva, masculina, seca... 
Tao - Força convergente, em que yin e yang são fundidos numa existência dual e complementar.

A igualdade entre as duas primeiras forças estranha a igualdade de suas manifestações consideradas em abstrato. Por isso o taoísta não considera superior a vida sobre a morte, não outorga supremacia à construção sobre a destruição, nem ao prazer sobre o sofrimento, nem ao positivo sobre o negativo, nem à afirmação sobre a negação. O Tao é simplesmente algo que não pode ser alcançado por nenhuma forma de pensamento humano. Por isso não existe nome, dado que os nomes derivam de experiências; finalmente e por necessidade de ser descrito ou expressado, o denominou Tao, que significa "caminho" ou "atalho" (reto ou virtuoso) que conduz à meta.








Affirming, Denying and Reconciling...











> Filme recomendado





Filmed in 1979 by Peter Brook. A classic spiritual movie of G.I. Gurdjieff struggles beginning with his childhood until his discovery of The Fourth Way, an ancient spiritual tradition that used sacred movements as meditation. The story in this film is based on Gudjieff's book with the same title, which is the second book of his trilogy: "All and Everything"All and Everything.







Filmado em 1979 por Peter Brook. Um filme clássico espiritual de GI Gurdjieff lutas começando com sua infância até a descoberta do quarto caminho, uma antiga tradição espiritual que usou movimentos sagrados como a meditação. A história deste filme é baseado no livro Gudjieff com o mesmo título, que é o segundo livro de sua trilogia: "Todos e Tudo"All and Everything


Durante sua longa carreira, o diretor Peter Brook realizou uma ampla gama de experiências teatrais, levando o público e os artistas para além da sua experiência típica do teatro, em um esforço para não atingir uma catarse temporário, mas um acontecimento transcendente, transformadora. Como o narrador do Mahabharata diz: "Se você ouvir atentamente, no final, você vai ser alguém." 

Este interesse na transformação que caracterizou a última parte da carreira de Brook continua com esta adaptação da autobiografia do famoso místico GI Gurdjieff, que as estrelas Dragan Maksimovic.Motivados por um sentimento de inabalável dedicação para desvendar o significado da existência humana, ele viaja ao longo das zonas mais inacessíveis do Oriente, encontrando uma série de faquires hindus, monges budistas, dervixes rodopiantes, e gurus de todos os matizes. 

Em busca da iluminação, ele escala o Himalaia, atravessa o deserto em palafitas, e descobre indícios de uma antiga ordem, os guardas de uma sabedoria misteriosa. Mais fascinante, talvez, é a forma de dança, criados como uma forma de meditação e mais tarde ensinou no Ocidente. Um filme que poderá ser melhor apreciado por aqueles que já estão familiarizados com o trabalho de Gurdjieff, reuniões com HOMENS NOTÁVEIS tem características de fotografia espetacular e um resultado altamente sugestivo, incorporando várias músicas indígenas.

Encontros com Homens Notáveis é a autobiografia de G. I. Gurdjieff. Ela foi originalmente publicada em 1963. Ela conta a história de um jovem Gurdjieff crescendo em um mundo em mudança entre as suas inexplicáveis experiências e o desenvolvimento da ciência moderna. O livro é o segunda parte da trilogia conhecida como All and Everything escrita por Gurdjieff entre 1924 e 1935.


O livro fala sobre as reminiscências de Gurdjieff acerca dos vários "homens notàveis" que ele encontrou, começando por seu pai. Eles incluem o sacerdote Pogossiano da Igreja Apostólica Armênia; o bêbado Soloviev (cujo nome relembra um muito-conhecido místico cristão ortodoxo), o príncipe Lubovedsky, um príncipe Russo com interesses em metafisica, e um par de outros.

No curso das descrições deste personagens, Gurdjieff guia a suas histórias através de um viagem que ele próprio realizou, e também em uma narrativa que nas entrelinhas eles cooperam em localizar textos espirituais e/ou mestres de varias nações (a maioria da Ásia Central). Gurdjieff chama este grupo de buscadores da verdade."

A maioria deles de fato acha a "verdade" na forma de um tipo de destino espiritual sutil. A filosofia nas entrelinhas, especialmente articulada em um apêndice, quantidade de declarações de que pessoas normalmente vivem as suas vidas sem despertar, inconscientes de si mesmos, e agem como maquinas, sujeitas a causas externas e pressões. Também, um dos pontos fortemente expressos na história é que as pessoas das épocas passadas viviam em mais sutis condições e mais altos niveis interiores que as pessoas de hoje. Muitas outras harmonias ocultas são mencionadas ou aludidas.

Esta contradição nas crenças modernas foram inspiradas nas questões levantadas pelos personagens da autobiografia. Por exemplo, Gurdjieff clama ter ouvido falar do Epico de Gilgamesh como um épico cantado das memórias do seu pai; tendo feito contato com varias irmandades antigas incluindo a Irmandade Sarmung; copiou um mapa de "Egito pré-desertico" (a existência do próprio mapa é bastante plausível), e ter testemunhado numerosos milagres e fenômenos esotéricos.

Ele portanto pode ser dito ter muitas vinhetas nos Encontros que tem significados simbólicos, ou "histórias com ensinamentos".


Filmes alternativos

Quest for Fire – mesmo diretor de “O Nome da Rosa” – ver filmografia 

william_blake_the_temptation_and_fall_of_eve

illustra:william_blake_the_temptation_and_fall_of_eve

Existe um documentário, realizado por diversos colaboradores, onde sua proposta é bem ousada:

ZEITGEIST I e II
DIRECTOR
PETER JOSEPH


Explicar como o nosso mundo moderno esta engendrado, desmistificar os símbolos e conceitos que aprendemos na vida sobre religião, filosofia, economia e geo-política, com destaque para os acontecimentos anteriores e após o 11 de Setembro. O legal é que este documentário gerou uma segunda parte, contraponto a primeira que, digamos de uma forma intelegível, é catastrófica e deprimente, pois ficamos sabendo da grande furada em que estamos sem termos conta disso. A segunda parte vem para dar um alívio e uma esperança a este cenário desolador. 

Faz parte da viagem nestes dois documentários explicar que, há uma grande teoria que pode ser realidade, e que o inverso também faz parte do objetivo desta série. 

Há mais informações para os interessados na internet a seguir:

ZEITGEISTMOVIE.COM
THEZEITGEISTMOVIMENT.COM


THEVENUSPROJECT.COM
DREAMCHANGE.ORG
GEORGECARLIN.COM

> Leituras recomendadas



1 - David Lynch - Em águas profundas. Criatividade e MeditaçãoEditora Gryphus

Se você quer pegar um peixinho, pode ficar em águas rasas. Mas se quer um peixe grande, terá que entrar em águas profundas!


Nos dias de hoje, em um mundo de medo e incerteza, cada criança deve ter uma aula por dia para mergulhar dentro de si e da experiência no campo do silêncio, enorme reservatório de energia e inteligência que é profundo dentro de todos nós. Este é o caminho para salvar a próxima geração.



Eu Tenho vivido através da técnica da Meditação Transcendental nos últimos 30 anos. Ela mudou a minha vida, meu mundo. Eu não estou sozinho. Milhões de outras pessoas de todas as idades, religiões e estilos de vida praticam a técnica e desfrutam de benefícios incríveis.




Algum dia, espero que muito em breve, uma preparação para o aprendizado e como ferramenta para o desenvolvimento do potencial criativo da mente, será uma parte padrão de todas as escolas. 
No stress de hoje, o mundo tem um impacto enorme sobre nossos filhos agora. Existem centenas de escolas, com milhares de estudantes, que estão ansiosos para aliviar esse estresse e trazer para fora o potencial de cada aluno, fornecendo esse Educação Baseada na Consciência hoje.




Nossa fundação foi criada para assegurar que qualquer criança nos Estados Unidos, que queira aprender e praticar o programa de Meditação Transcendental, possa fazê-lo. 


O programa MT é o melhor estudo e amplamente praticado programa no mundo para desenvolver o potencial criativo do cérebro e da mente, melhorando a saúde, reduzindo o stress e melhorando os resultados acadêmicos.




Nós fornecemos bolsas de estudo para os alunos aprenderem a técnica e para receber o completo programa de acompanhamento da instrução durante seus anos de estudante,  para garantir que eles recebam o máximo de benefícios. 

Nós também oferecemos bolsas de estudo para alunos que queiram assistir ao número crescente de escolas de grande sucesso, faculdades e universidades fundadas sobre esta Educação Baseada na Consciência.




Eu tive o prazer de conhecer muitos estudantes que estão experimentando Educação Baseada na Consciência. Esses alunos são indivíduos únicos, muito próprios. 


Eles são incríveis, auto-suficientes, bem despertos, enérgicos, alegres, criativos, inteligentes e poderosos pacíficos seres humanos.

Atingir estes estudantes, para mim, foi a prova de que a Educação Baseada na Consciência é uma coisa profundamente boa para as nossas escolas e para o nosso mundo.



A pesquisa e a experiência documentada, traz profundos benefícios para a sociedade como um todo, quando nossas crianças mergulham dentro da paz individual, é a unidade da paz mundial.


Ao oferecer a Educação Baseada na Consciência às gerações vindouras, podemos promover uma base forte para um mundo saudável, harmonioso e pacífico
Para isso, a Fundação também apóia a criação da Universidades da Paz Mundial, que vai treinar a próxima geração em uma nova profissão: a de pacificador profissional.



Muito obrigado pelo seu interesse. E lembre-se que a Consciência baseada na educação não é um luxo.

Para os nossos filhos que estão crescendo em um estressante, muitas vezes assustador mundo em crise, é uma necessidade.

Indicado três vezes para o Oscar, o diretor David Lynch é um cinesta proeminente de nossa era. Dos anos setenta aos dias de hoje seus filmes:
  1. Ereaserhead
  2. O Homem Elefante
  3. Wild and heart
  4. Twin Peaks
  5. Blues Velvet
  6. Mulholland Drive
  7. Inland Empire



São uma quebra de barreiras entre o cinema independente e Hollywood. Visite a David Lynch Foundation for Consciousness-Based Education and World Peace
www.davidlynchfoundation.org










2 - The Orion Prophecy – Patrick Geryl






A profecia de Órion - Patrick Geryl



Editora Pensamento





INTERNET: www.howtosurvive2012.com


SINOPSE


Patrick Geryl é autor de nove livros escritos em holandês, e publicados em alemão. Todos eles se converteram em bestsellers. Desde sua infância se interessou profundamente pela astronomia e até o presente, estudou centenas de publicações e livros sobre o tema.





Em seu primeiro livro publicado sobre astronomia: A New Space-Time Dimension (Uma nova dimensão de tempo e espaço, 1979), lançou um ataque a mundialmente famosa teoria da relatividade e predisse numerosas mudanças no universo. Suas predições se confirmaram nos últimos dez anos, com o que obteve grande publicidade na imprensa belga. Seus descobrimentos sobre o Fim dos Tempos em 2012 o impulsionaram a iniciar uma intensa investigação que se dedicou em três livros. O primeiro deles, A profecia de Órion, foi publicado nos EUA e traduzido e editado na Polônia.


Nos próximos dois anos, o resto de sua obra será publicada em inglês e polonês:


 


O cataclismo mundial de 2012 e Como sobreviver logo depois de 2012.






Logo depois de suas publicações, Patrick dedicará seu tempo a formar grupos de sobrevivência ao cataclismo de 2012.








Motivação para entender o Fim



A motivação que me impulsionou a escrever este livro foi a irritação, a desesperança e a frustração. O sonho de minha vida se destruiu com uma série de descobrimentos que apontam a uma iminente catástrofe mundial, de fato, a maior da história da humanidade. Nunca antes esteve a Terra tão densamente povoada, portanto, este será um desastre sem comparação.


Quando me inteirei, fiquei destroçado e profundamente comovido, sem poder conciliar o sonho durante noites inteiras e isto começou a reger e dominar minha vida inteira. Depois de tudo, esta estava prolixamente planejada até agora; passei anos seguindo uma dieta de frutas e verduras que me faria chegar à idade de 120 anos, investi em vários recursos de pensão para poder me aposentar sem problemas de dinheiro, então poderia desfrutar de 60 anos de minha vida! E tudo isso com uma boa saúde.


Os que leram meus livros anteriores sabem do que estou falando. As provas realizadas em animais demonstraram claramente que isto é possível, que sua expectativa de vida aumenta entre um 30 e 100 por cento quando se alimentam com uma dieta sadia. Como não podia ignorar este fato, decidi fazer o mesmo. A possibilidade de me aposentar rico e viajar pelo mundo era uma idéia extremamente atrativa para mim.


Então, meu sonho se fez pedaços. De acordo com o livro The Mayan Prophecies [As profecias maias], a Terra se destruirá em 21 ou 22 de dezembro de 2012. As conclusões do livro pareciam corretas, embora o autor só revelou uma pequena parte. Segundo os maias, o magnetismo do Sol dará volta esse dia, causando provavelmente um tombo na Terra, com fatais conseqüências para a humanidade. Senti-me profundamente consternado. Um enorme desastre nos aguardava, um sem igual. Primeiro me paralisei e logo amaldiçoei e insultei com todo meu coração.


Depois de tudo, logo podia cobrar minhas aposentadorias no ano 2015! Faz vinte anos assinei esta cláusula de não fazer efetiva nenhuma soma antes da data de vencimento. Dessa maneira, a importância a pagar se incrementaria e eu poderia ter uma vida de luxos por décadas. Estava completamente convencido de que fizera um excelente negócio. Mas isso aconteceu antes de ler esse livro em particular.


O Cataclismo Mundial em 2012
2012 e as supergaláxias


O Cataclismo Mundial em 2012 Em meu livro The Orion Prophecy, cheguei à espantosa conclusão de que, em 2012 d.C., a Terra sofrerá um tremendo desastre. Causa: o campo magnético do planeta se inverterá de súbito, daí resultando uma enorme mudança na crosta terrestre. Praticamente ninguém sobreviverá à catástrofe e todo o conhecimento que adquirimos desaparecerá. Essas predições científicas se originam dos maias e dos antigos egípcios, duas civilizações descendentes dos lendários atlantes, que possuíam um saber astronômico de altíssimo ní­vel. Na mais remota antiguidade eles foram capazes de prever acuradamente o maremoto que iria apressar o fim da sua civilização. Isso me induziu a es­tudar as bases de seus cálculos. Após anos de pesquisas contínuas, consegui por fim decifrar os códigos milenares dos maias e dos antigos egípcios. Meus achados constituíram uma impressionante expedição exploratória dos segre­dos de um passado longínquo. O que descobri foi assombroso e é do interes­se de todos. Ao mesmo tempo, a descoberta explica por que os egípcios cons­truíram as pirâmides de Gizé segundo o sistema estelar de Órion.







A Contagem Regressiva Maia para o Fim do Mundo - Patrick Geryl







Parte I - A Terra sujeita a catástrofes


1. A Catástrofe da Inversão Polar em Atlântida


2. Os Sobreviventes de Atlântida


3. Inversões Polares Catastróficas e Eras Glaciais


4. O Programa de Computador do Desastre Precedente


5. O Código Secreto no Intervalo entre as Catástrofes


6. O Nascer do Sol


Parte 11 - Códigos atlantes, egípcios e maias


7. A Teoria dos Ciclos das Manchas Solares


8. Catástrofes, Tempestades Solares e a Precessão do Zodíaco


9. Ordem no Caos dos Campos Magnéticos do Sol





10. A Decifração do Códice de Dresden e do Zodíaco Egípcio


11. Características Comuns ao Códice de Dresden e ao Zodíaco Egípcio


12. 666 - O Número da Besta


Parte III - Números míticos e o desastre iminente


13. A Inversão do Magnetismo Solar


14. Números Astronômicos Incrivelmente Exatos


15. As Origens de Nossa Cronologia


16. O Desastre se Aproxima com Rapidez


Parte IV - Prova astronômica e matemática


17. Vênus, a Chave de Todos os Mistérios


18. Novas Decifrações do Número 576


19. O Código Venusiano do Zodíaco


20. O Ciclo Sótico, o Zodíaco e a Nossa Cronologia


Parte V - A decifração do Códice de Dresden


21. A Revelação dos Calendários Maias


22. Códigos Convertidos em Séries Infinitas


23. Cálculos do Ciclo de Manchas Solares


24. A Decifração do Códice de Dresden


25. 666 - O Número da Besta


Apêndice


Cálculos do Capítulo 4


Cálculos do Capítulo 5


Cálculos do Capítulo 10


Cálculos do Capítulo 12


Cálculos do Capítulo 13


Cálculos do Capítulo 14


O Labirinto: Entrevista







3 – O Quarto Caminho – P.D. Ouspensky



Editora Pensamento



A prática do ensino e sagrada de grande escala, o quarto caminho mostra como usar a vida ordinaria, com todas as suas incertezas, o negativismo, o sofrimento e os prazeres para chegar a verdadeira vida. Ao invés de evitar a vida ou ser magnetizado ou preso nela, se aprende a viver conscientemente a própria vida sem medo, sem imaginação ou arrependimento.


Concretização das práticas e princípios do ensino desenvolve o auto-conhecimento e do ser, que conduzem a uma real compreensão e a consciência objetiva.



Diferentemente das três formas clássicas de auto-transformação do trabalho com o corpo (hatha yoga), o trabalho com as emoções (monaquismo), o trabalho com a mente (raja yoga), em O Quarto Caminho permanece no meio da vida e trabalha em todos os três centros do corpo, das emoções, da mente. O objetivo é um desenvolvimento harmonioso do indivíduo capaz e criativamente, resposta inteligente para a vida de oportunidades e desafios, um novo tipo de homem. [A palavra do homem, aqui como antes, é usada em seu sentido ativo, não como gênero.]


Fundamental para o ensino, mas muitas vezes esquecido, é o seu foco sobre o sagrado. Embora evitando noções contemporâneas de amor e formas auto fabricadas de equilíbrio e significados da vida cotidiana, o ensino baseia-se no homem como sendo a imagem de Deus, e cuja atualização da imagem vai diminuir o sofrimento do nosso Pai Criador Comum. O ensino é um meio único pela perspectiva de que essa imagem pode ser realizada. A oração é uma parte definida do ensino. Consulte o Livro de Oração Gurdjieff.

Gurdjieff disse: "É preciso aprender a orar, assim como é preciso aprender tudo o mais. Quem sabe rezar é capaz de se concentrar de forma adequada, a sua oração pode dar resultados." Gurdjieff começa tudo com uma oração. Muitas orações e hinos são apresentados nas páginas que se seguem. Leia "Livro de oração Gurdjieff?


Georgiǐ Ivanovič Gǐurdžiev (Георгий Иванович Гюрджиев) ou G.I.Gurdjieff (1866-1949), nasceu na Armênia e morreu em Paris. Ensinou a filosofia do autoconhecimento profundo, através da lembrança de si, transmitindo a seus alunos, primeiro em São Petersburgo, depois em Paris, o que aprendera em suas viagens pela Rússia, Afeganistão e outros países.


Georgii Ivanovich Gurdzhiev, mestre espiritual greco-armênio, era uma figura enigmática e uma força influente no panorama dos novos ensinamentos religiosos e psicológicos, mais como um patriarca do que como um místico Cristão, era considerado, por aqueles que o conheceram, como um incomparável “despertador” de homens. Trouxe para o Ocidente um modelo de conhecimento esotérico e deixou atrás de si uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência.






O ensinamento de Gurdjieff foi transmitido de forma clara para o Ocidente por seu discípulo, Peter Ouspensky, a quem o Mestre permitiu que fossem tomadas notas de suas conferências em Moscou, São Petersburgo e outras cidades da Rússia. O fruto deste trabalho resultou no livro Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido - Encontro com o Milagroso, que traça de forma didática as principais lições do mestre greco-armênio, então residente na Rússia. Mesmo separado posteriormente de seu instrutor, P.D. Ouspensky jamais deixou de orientar-se pelas lições tomadas pelo Mestre, particularmente em seu próprio círculo em Londres onde desenvolvia o "trabalho". Após sofrer um grave acidente automobilístico em meados dos anos 30, Gurdjieff dedicou-se a escrever seus livros, dando origem à TRILOGIA composta por Relatos de Belzebub a seu Neto, Encontros com Homens Notáveis e O Mundo só é Real quando eu Sou.




Na forma de um mito numa escala cósmica, a intenção de Gurdjieff é mostrar como a vida humana está, com regularidade, desenvolvendo-se mais vazia de significado. Ele delineia para nós, com compaixão e freqüentemente com humor, as causas da alienação do homem das fontes reais da vida. A força de suas idéias e a nova esperança que elas contêm, aparece quando Gurdjieff integra sua concepção do homem numa ciência nova e universal, abarcando todos os campos do pensamento e de esforços em cada período da história. Os eventos, desde que esse livro foi pela primeira vez publicado em 1950, apenas confirmam a opinião de um crítico, que na época escreveu: A obra de Gurdjieff, sua obra prima, Do Todo e de Tudo, é um monumento à criatividade e ao pensar humano.


RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO - DO TODO E DE TUDO - PRIMEIRA SÉRIE
G. I. Gurdjieff - 1238 páginas - R$ 299,00
85.86204-07-2

TRECHO DO LIVRO:
Capítulo Primeiro
O Despertar do Pensar

livro vol1 - relatos belzebu ao seu netoENTRE todas as convicções que se formaram em minha "presença integral" durante minha vida responsável, ordenada de maneira bem singular, há uma, inabalável, segundo a qual todos os homens - qualquer que seja o grau de desenvolvimento de sua compreensão e quaisquer que sejam as formas de manifestação dos fatores que suscitam em sua individualidade ideais de todos os gêneros - sentem, sempre e por toda parte sobre a Terra, a imperiosa necessidade de pronunciar em voz alta, ou pelo menos mentalmente, toda vez que empreendem alguma coisa de novo, uma invocação, compreensível para toda pessoa, seja ela das mais ignorantes - invocação cujos termos variaram segundo as épocas e que se formula hoje em dia por estas palavras: "Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém". 



É por isso que, no momento de abordar esta aventura totalmente nova para mim - escrever livros -, começo eu também por esta invocação, que profiro em voz alta, bem nítida, e mesmo, como diziam os antigos tulusitas, com uma "entonação plenamente manifestada"; isto, é claro, na medida em que o permitem os dados já formados em minha presença integral e fortemente enraizados nela, quero dizer, estes dados que se constituem na natureza do homem durante sua idade preparatória e que determinam mais tarde, durante sua vida responsável, o caráter e a força vivificadora dessa entonação. Tendo assim começado, posso estar absolutamente tranqüilo e deveria mesmo,  segundo as concepções que nossos contemporâneos se fazem da "moral religiosa", estar plenamente assegurado de que, daqui em diante, em minha nova ocupação, "tudo irá de vento em popa". Antes de mais nada, ponho minha própria mão, e o que é melhor, a direita - ela foi levemente machucada, em outros tempos, num acidente, mas, em compensação, é bem minha e, em toda minha vida, nunca me traiu -, coloco-a sobre meu coração, também meu próprio coração (não acho necessário me estender aqui sobre a constância ou a inconstância dessa parte do meu Todo), e confesso francamente que por mim não tenho o menor desejo de escrever; mas me vejo obrigado a isso por circunstâncias independentes de mim, das quais não sei ainda se são acidentais ou se foram criadas propositadamente por forças estranhas: sei apenas que estas circunstâncias me obrigam a escrever, não qualquer bagatela boa de ler para adormecer, senão grossos, e importantes volumes.
Seja como for, começo... Sim, mas começar com quê? Ah! diabo! Vai voltar esta sensação tão estranha e tão desagradável, experimentada faz três semanas, enquanto elaborava em pensamento o programa e a ordem das idéias que tinha decidido propagar, sem saber tampouco com que começar? Só poderia ter definido essa sensação por estas palavras: "o medo de ser submerso pela torrente de meus próprios pensamentos". Para fazer cessar essa desagradável sensação, eu teria podido recorrer à funesta faculdade que possuo como todo contemporâneo - já que ela se tornou inerente a nós - de tudo "deixar para amanhã", sem sentir por isso o menor remorso de consciência. E poderia facilmente "deixar para amanhã", pois ainda tinha tempo diante de mim; mas hoje, hélas! isso não é mais possível e, custe o que custar, "nem
que eu me arrebente", tenho de começar. Mas, afinal de contas, com que começar?
Quase todos os livros a cuja leitura tive acesso em minha vida começavam por um prefácio. Portanto, será preciso, para mim também, começar por algo desse
gênero. Digo bem "desse gênero", porque jamais, em toda minha vida, quase desde o momento em que soube distinguir uma menina de um menino, nunca fiz nada,
absolutamente nada, como os bípedes meus semelhantes, destruidores dos bens da Natureza; por isso devo eu agora - sou mesmo obrigado a isso por princípio - escrever diferentemente do que o faria qualquer escritor. Em lugar do prefácio de praxe, começarei, portanto, por uma simples advertência.
Começar por uma advertência será muito sensato de minha parte, pela simples razão de que isso não contradirá nenhum de meus princípios, sejam orgânicos, psíquicos ou até mesmo "extravagantes". Ao mesmo tempo, isto será completamente honesto, objetivamente falando, naturalmente, porque espero com absoluta certeza, como aliás todos aqueles que me conhecem de perto, que meus escritos façam desaparecer na maioria dos leitores, de uma vez por todas - e não progressivamente como isso se passa para cada um, cedo ou tarde -, todos os "tesouros" que eles possuem, tesouros transmitidos por hereditariedade ou adquiridos por seu próprio labor, sob a forma de "noções tranqüilizantes" que somente evocam imagens suntuosas de sua vida presente ou ingênuos sonhos de futuro.



O segundo livro foi adaptado como um filme nos anos 80 por Peter Brooks - assessorado pela Sra. De Salzmann, sendo chamado, em inglês Meetings with Remarkable Men (em português, "Encontro com um Homem Notável".





Georgiǐ Ivanovič Gǐurdžiev

Os fragmentos incompletos que compõem a Terceira Série de Gurdjieff são tirados principalmente do material da sua própria vida. De ascendência grega e armênia, ele nasceu em Alexandropol, perto da fronteira da Rússia com a Turquia supostamente em 1877. A guerra turco-russa estava em curso, e, enquanto era ainda uma criança, sua família mudou-se para a cidade de Kars, que tinha caído nas mãos dos russos.
Desde o começo Gurdjieff distinguiu-se dos outros meninos na escola por seu questionamento insaciável. Procurou orientação de pessoas mais velhas entre as inúmeras seitas da região, leu vorazmente e, em tenra idade, deixou seu lar em busca de homens mais sábios ou irmandades que pudessem possuir chaves para o conhecimento que tinha se tornado uma necessidade para a sua vida. Que tenha recebido instruções de mestres espirituais do Oriente não pode haver dúvida.
Durante vinte anos, até 1909, Gurdjieff esteve buscando e viajando, preparando-se adequadamente, dirigido e influenciado pelo que ele chama "o círculo interior da humanidade", os portadores do conhecimento que buscava. Durante esse tempo tomou consciência da tarefa que foi chamado a assumir: chamar a humanidade para um conhecimento do significado da vida sobre a terra.
Em 1913 abriu esse trabalho para um pequeno grupo em Moscou. Depois com a chegada da guerra, deslocou-se para Essentuki, Tíflis, Costantinopla e finalmente para a França, onde reabriu seu Instituto para o desenvolvimento harmonioso do Homem no castelo de Prieuré perto de Paris.
A vida em cada um desses centros refletia a estrutura da própria realidade, até o grau que podiam compreender aqueles que tinham ido lá para trabalhar a fim de adquirir uma consciência. Todas as condições estavam preparadas para fazê-los sentir que participavam ao mesmo tempo tanto da vida ordinária, onde uma pessoa tem de comprometer-se e encontrar o seu próprio lugar, quanto de um outro mundo onde existe harmonia e paz - um paradoxo que coloca cada um diante de sua própria verdade. A vida como um todo adquiria assim um significado.


Em 1924 Gurdjieff já tinha preparado auxiliares para a divulgação de seu método quando sua saúde foi colocada em perigo por um acidente de automóvel. Isso imobilizou-o por vários meses. Alunos que tinham vindo de todas as partes do mundo foram embora e ele encontrou-se virtualmente sozinho, sem recursos e incapaz de falar qualquer língua européia.
Achando impossível, sob essas circunstâncias, manter a intensidade da vida necessária no Instituto e supondo que, talvez, já tivesse desempenhado o seu papel, decidiu transmitir diretamente em palavras o conhecimento que tinha recebido. Com esse objetivo planejou as três séries de seus livros.


Começando em janeiro de 1925, escreveu continuadamente até abril de 1935, quando parou completamente de escrever. Desde então, e até sua morte em 29 de outubro de 1949, devotou-se intensamente ao trabalho com alunos em Paris, ensinando-os individualmente e em pequenos grupos.
Uma vez mais, levando em consideração as condições impostas pela guerra, um padrão definido de vida apareceu. Apesar dos regulamentos e dos racionamentos, as pessoas descobriam uma maneira de chegar até ele todas as noites e desempenhavam as várias tarefas relativas à vida dessa comunidade, quer no que dizia respeito ao dinheiro necessário para o seu sustento ou no que se referia à forma pela qual a ajuda deveria ser dada para aumentar o número de pessoas interessadas em suas idéias.


Elas ouviam as leituras de Relatos de Belzebu a seu Neto e Encontros com Homens Notáveis e a música que Thomas de Hartmann compunha sob a força da inspiração de Gurdjieff. Gurdjieff respondia às suas questões, dirigia o seu trabalho sobre si mesmas e ensinava-lhes as danças sagradas conhecidas como Movimentos.

A VIDA SÓ É REAL QUANDO "EU SOU" - DO TODO E DE TUDO - TERCEIRA SÉRIE
G. I. Gurdjieff - 216 páginas - R$ 65,00
85.86204-02-1 

No fim de "Relatos de Belzebu a seu Neto" Gurdjieff escreveu que a Terceira Série de sua trilogia, DO TODO E DE TUDO, seria acessível apenas a leitores selecionados que tivessem assimilado o conteúdo das duas primeiras séries. Como em todo o seu ensinamento, o objetivo de Gurdjieff nesta Terceira Série era "auxiliar o aparecimento, no mental e no sentimento do leitor, de uma representação verdadeira do mundo real em lugar do mundo ilusório que ele agora percebe". O livro coloca, de novo, de uma maneira intransigente, que leitores experimentados reconhecerão como exclusiva aos escritos de Gurdjieff, a questão do propósito da vida e do próprio ser do homem.

TRECHO DO LIVRO:
livro vol3 - a vida so e real quando eu souEu sou... Em que então se converteu aquela sensação inteira da totalidade de mim mesmo, que eu experimentava antigamente assim que pronunciava estas palavras em estado de lembrança de si?

Será possível que essa aptidão interior, adquirida ao preço de tantas renúncias e automortificações de todo tipo, hoje, quando sua ação sobre meu ser é mais indispensável do que o próprio ar que respiro, tenha desaparecido sem deixar vestígios?
Não, não pode ser. Com certeza existe outra coisa... ou então tudo, no mundo da Razão, é ilógico. Não — o poder de fazer esforços conscientes e assumir um sofrimento voluntário ainda não se atrofiou em mim. Todo meu passado e tudo que me aguarda exigem que eu seja, ainda.
Eu quero... ainda serei.
Tanto mais porque meu ser é necessário não só para meu egoísmo pessoal, mas para o bem de toda a humanidade. Meu ser é realmente mais necessário aos homens do que todas suas satisfações e toda sua felicidade atual.
Eu quero ser ainda... Eu sou ainda.
Pela insondável lei das associações do pensar humano, no momento de começar a escrever este livro que constituirá a Terceira Série, denominada instrutiva, de minhas obras, série que, aliás, será a última — e por meio da qual quero compartilhar com meus semelhantes, criaturas de Nosso Pai Comum, quase todos os segredos do mundo interior do homem que até agora permaneceram ignorados e dos quais tomei conhecimento acidentalmente —, acabam de ressurgir em meu consciente aquelas dramáticas reflexões que tinham se feito em mim, num estado próximo ao delírio, há exatos sete anos, neste mesmo dia e, parece-me até, nesta mesma hora.
Esse fantástico monólogo se impôs a mim em 6 de novembro de 1927, de manhã bem cedo, num dos cafés noturnos de Montmartre, em Paris, no momento em que, cansado até o esgotamento por meus "pensamentos negros", preparava-me para voltar para casa e tentar, uma vez mais, dormir, ainda que fosse um pouco. Nessa época, minha saúde estava longe de ser boa, mas naquela manhã sentia-me particularmente mal; meu mal-estar devia-se ao fato de que durante as duas ou três últimas semanas não dormira mais do que uma ou duas horas por noite, e na noite anterior não havia podido fechar o olho. A verdadeira razão dessas insônias e do desarranjo geral de quase todas as funções importantes do meu organismo era o fluxo ininterrupto de pesados pensamentos que fluíam por meu consciente sobre a situação aparentemente sem saída em que, de repente, me encontrava. Para explicar, ainda que aproximadamente, em que consistia essa situação sem saída, devo dizer, antes de tudo, o seguinte:
Durante mais de três anos, submetendo-me a um constante esforço, havia trabalhado noite e dia nos livros que decidira publicar. E isto havia me exigido um constante esforço, porque o acidente de automóvel que sofrera justo antes de começar a escrever essas obras tinha me deixado muito doente e debilitado. Nada, portanto, me facilitava qualquer trabalho ativo. Contudo, eu não me poupara e, apesar do meu estado, tinha trabalhado intensamente, impulsionado por uma "idéia fixa" que se formara em meu consciente depois do acidente, quando me dei conta da situação em que me encontrava.
"Visto que não consegui, quando estava cheio de força e saúde, introduzir, de maneira prática, na vida dos homens as verdades que tinha elucidado para o bem deles, tenho de, custe o que custar, conseguir fazê-lo antes da minha morte, ao menos em teoria."
Tendo esboçado em linhas gerais, durante o primeiro ano, o material destinado à publicação, resolvi escrever três séries de livros.
Com o conteúdo da Primeira Série, queria conseguir destruir as convicções arraigadas no consciente e no sentimento dos homens, convicções, para mim, falsas e absolutamente contrárias à realidade.
Com o conteúdo da Segunda Série: provar que existem outros caminhos para a percepção e o conhecimento da realidade e indicar sua direção.
Com o conteúdo da Terceira Série: fazer conhecer as possibilidades que havia descoberto para entrar em contato com a realidade e fundir-se com ela à vontade.


Crítica



G. I. Gurdjieff (1866-1949) e P. D. Ouspensky (1878-1947)

George S. Georgiades era um Greco-Armeniano, carismático aldrabão que nasceu na Russia mas criou nome em Paris como o mistico George Ivanovitch Gurdjieff. Na Russia estabeleceu o chamado "Instituto para o Desenvolvimento Harmonioso do Homem" (1919), que restabeleceu em França em 1922. Foi neste Instituto que Gurdjieff promoveu uma litania de noções ocultas e misticas àcerca do universo, que afirmava terem-lhes sido ensinadas por homens sábios quando viajava e estudava pela Ásia Central. Passou essas iluminações para livros como Encontros com Homens Notáveis, Todo e Tudo, e Contos de Belzebú para os seus Netos: uma critica objectiva imparcial da vida do homem. As palavras initeligiveis e desinteressantes de Gurdjieff foram apresentadas numa linguagem mais acessivel pelo seu discipulo Petyr Demianovich Ouspensky.

Ouspensky era um matematico e mistico que representava o São Paulo de Guirdjeff, tomando as noções ocultas e muitas vezes ininteligiveis do mestre e tornando-as legiveis, se não mais compreensiveis, em trabalhos como Em busca do Miraculoso-- Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido e O Quarto Caminho--- Um Registo de Conversas e Respostas a Questões baseadas nos ensinamentos de G. I. Gurdjieff.

Contudo, ao contrário de São Paulo, Ouspensky perdeu a fé no seu mestre. Talvez em resposta ao Instituto de Gurdjieff, Ouspensky fundou a Sociedade para o Estudo do Homem Comum e desenvolveu as suas próprias ideias. Ouspensky mantem-se um favorito entre os Nova Era pois escreveu livros com titulos como O Simbolismo do Tarot: filosofia do ocultismo em desenhos e numeros e Tertium Organum: o terceiro canhão do pensamento - uma chave para os enigmas do mundo. Contudo,para certos devotos de Gurdjieff, Ouspensky era um fora-de-lei. Só o mestre sabia tudo, enquanto Ouspensky conhecia apenas fragmentos e era um mistico incompleto. Outros discipulos consideram Gurdjieff e Ouspensky co-gurus.

Os seus actuais discipulos presumivelmente ignoram as pretensões mais ridiculas de Gurdjieff, tal como o seguinte comentário sobre a lua:


Todo o mal, todo o crime, todo o auto-sacrifício, todos os actos heróicos, bem como as acções da vida normal, são controlados pela lua.

O que torna um guru como Gurdjieff atraente como um conquistador espiritual são as suas mais cínicas observações, como a noção de que a maioria dos seres humanos que estão acordados agem como se dormissem. Gurdjieff tambem observou que a maioria das pessoas está morta por dentro.

Penso que ele queria significar que as pessoas são sugestionáveis, crédulas, não reflectem ou suspeitam dos seus semelhantes, e precisam de um guru para dar às suas vidas vitalidade e sentido. Penso que Gurdjieff correctamente notou que a maioria das pessoas não são cépticas nem auto-motivadas, e são facilmente enganadas por gurus porque querem alguem que lhes mostre como levar uma vida mais completa.


Ele prontificou-se a mostrar aos seus seguidores o caminho para uma vida desperta, um estado de consciência e vitalidade que transcende a consciência ordinária. Atraiu assim um conjunto de artistas, escritores, viuvas ricas, para trabalharem na sua quinta em troca da sua sabedoria. Ofereceu numerosas afirmações e explicações para tudo debaixo da lua, com pouco mais que a sua imaginação e nunca temperado pela preocupação pelo que a ciência poderia afirmar sobre esses assuntos.


Gurdjieff obviamente tinha uma poderosa personalidade, mas o seu desdém pelo mundano e pela ciência devia aumentar a sua atração. Esbanjava auto-confiança e nenhuma dúvida, traços que devem ter confortado muitas pessoas. Os seus ensinamentos, porém, parecem as ilusões de um Gnóstico louco, como o Dr. Daniel Paul Schreber, cujas Memórias de um Neuropata foram analisadas por Freud. (em Three Case Histories)

A minha história favorita de Gurdjieff é contada por Fritz Peters. Para explicar o "segredo da vida" a uma Inglesa rica que lhe ofereceu 1.000 libras pela sabedoria, Gurdjieff trouxe uma prostituta para a sua mesa e disse-lhe que era de outro planeta. A comida que estava a comer, disse, era-lhe trazida com dificuldade do seu planeta natal. deu à prostituta alguma dessa comida e perguntou-lhe o que sabia. Ela disse que sabia de cerejas. "Este é o segredo da vida" disse Gurdjieff à Inglesa. Ela chamou-o de charlatão e saiu. Mais tarde nesse dia, deu-lhe o dinheiro e tornou-se uma seguidora devotada.

Para aqueles em busca de transformação ou evolução espiritual, guias como Gurdjieff e Ouspesky prometem a entrada num mundo esotérico de sabedoria mistica antiga. Tal mundo parecem atractivos aos que se sentem numa mar agitado e rude. Existem Centros Gurdjieff Ouspensky em mais de 30 países em todo o mundo.


Links




Peters, Fritz. Gurdjieff (London: Wildwood press, 1976).


Storr, Anthony. Feet of Clay - saints, sinners, and madmen: a study of gurus (New York: The Free Press, 1996).




O conhecimento de si



A princípio, pode-se dizer que Gurdjieff pretende investigar o que chama de "máquina humana" sob o ponto o de vista da totalidade de seus centros (o motor, o instintivo, o emocional e o intelectual), harmonizando os diversos aspectos do ser. Neste ponto, é fundamental desenvolver o "conhecimento de si", por meio da "observação de si", o que ajuda o homem a conhecer a si mesmo. Para tanto, Gurdjieff não se limita à palavra escrita, mas operava em seu "trabalho" com danças sagradas (trazidas de suas viagens pelo Oriente, em particular de seu contato com os "dervixes" de Istambul e de outros países) e a música (mais tarde, transformadas em composições com a ajuda de seu discípulo De Hartmann). O próprio Gurdjieff se auto-denominava um "instrutor de dança".





Segundo Gurdjieff, o eneagrama é o movimento perpétuo... A compreensão deste símbolo e a capacidade de fazer uso dele conferem ao homem um poder extraordinário. Ele é o perpetuum mobile e também a pedra filosofal dos alquimistas. Para compreender é preciso imaginá-lo em movimento [P.D.Ouspensky, in Search of the Miraculous].


O eneagrama é formado pela combinação das duas leis fundamentais, sagradas e cósmicas da Triamasikamno - a tríade - e da Heptaparaparschinoch - a héptade. A primeira é constituída pelos elementos energéticos Surp-Ortheor [ afirmação-pai], Surp-Skiros [ negação-filho], e Surp-Athanatos [ reconciliação- espírito santo].
O eneagrama indica os dois pontos da oitava [3 e 6] que requerem um impulso vindo do exterior para que o movimento não sofra uma inversão.

Para liberar a vontade ativa do homem do espartilho das associações mecânicas comuns, 
Gurdjieff começou por estudar o eneagrama, com seus discípulos, como uma figura coreográfica, atribuindo movimentos específicos aos diferentes pontos.
Ainda segundo Gurdjieff, toda a completude, cada cosmos, cada organismo, cada planta é um eneagrama... Mas nem todos os eneagramas possuem um triângulo em seu interior. O triângulo indica a presença de elementos superiores num determinado organismo, de acordo com a tábua dos hidrogênios.
Tudo pode ser incluído e lido num eneagrama. Um homem que se encontra-se sozinho no deserto e traçasse na areia um eneagrama, poderia ler nele as leis eternas do universo. > P.D.Ouspensky, Auf der Such nach dem Wunderbarem, ed. Berna, 1988.


Graças às investigações realizadas pelo seu discípulo J.G. Bennett, 
Gurdjieff descobriu o eneagrama por volta de 1900, sob a forma de uma figura coreográfica, numa comunidade de dervishes Naqshbandi, no Uzbequistão. Os seus métodos de ensino e suas regras apresentam um notável paralelismo com as técnicas de Gurdjieff. Diz-se que os Naqshbandi seguem as tradições da sociedade secreta dos Puros Irmãos de Basra, formada por volta de 950 d.c. Estes desenvolveram um sistema universal que exerceu grande influência, em que tradições gregas, persas, hebraicas, chinesas e indianas se confundem sob a égide de um misticismo numérico pseudo-pitagórico.
Partiam do princípio de que todos os mundos e fenómenos naturais se estruturam à volta do número nove. os seus escritos enciclopédicos que - se encontram entre as obras mais importantes da história da química -  que chegaram até nós dos inícios da época árabe [ E.O.Lippmann, Entstehung und Ausbreitung der Alchemie, Berlim, 1919-1954 ], tiveram grande divulgação na Espanha, por volta do ano 1000. É provável que Rámon Llull os tenha utilizado como base de sua Ars generalis, assente no número nove [cf.pp.246 ss.] R.Lull, Ars brevis,Paris,1578




O sistema de Gurdjieff parte do pressuposto de que os homens estão dormindo, são máquinas ambulantes que não sabem o que fazem. Isto porque o que geralmente achamos que é o "eu" é, na realidade, um conjunto de "eus" que povoam nossa mente, por isso temos que controlá-los através dos "eus-de-trabalho" e assim evitar cair na imaginação que, segundo Gurdjieff, nos afasta da presença.


O homem "desperto", aquele que tem consciência de si, é raro. Muitos pensam que têm consciência, porém sequer imaginam do que isso se trata. Sempre que indagado sobre a reencarnação, Gurdjieff desviava a conversa para outro foco. Um aforismo que sempre repetia era de que a "alma é um luxo". Em outras palavras, temos que conquistar níveis superiores do ser através de uma profunda busca pelo autoconhecimento e de uma contínua busca pelo equilíbrio das energias positiva e negativa da própria natureza. O homem dotado de consciência ou vontade é muito raro.


Gurdjieff costumava lançar mão nestas ocasiões de uma alegoria oriental: a alegoria da carruagem. Nesta representação simbólica a carruagem é o corpo físico, os cavalos são os sentimentos, o cocheiro é a mente, e dentro da carruagem está o verdadeiro habitante, que é o EU Interior. No indivíduo comum estas partes estão dissociadas e muitas vezes o cocheiro não consegue empregar muito bem os arreios, conduzindo os cavalos. Além disto, o passageiro dentro da carruagem não consegue dar ordens ao cocheiro da direção a ser tomada, e deste modo a carruagem segue parcialmente descontrolada para um rumo que ninguém previu, terminando sempre, é claro, na morte.
A parábola do carro puxado por cavalos ilustra as energias fundamentais do homem, na simbologia indiana.
O EU [ o Atama, o núcleo divino do ser ] é aqui o dono do carro; o corpo é a quadriga, e o condutor representa a faculdade diferenciadora e cognitiva da intuição; as rédeas são o pensamento; as faculdades sensoriais, os cavalos, e os objetos ou as esferas da percepção sensitiva a pista corrida. O homem, em quem se combinam o EU e as faculdades sensitivas e cognitivas, é chamado o comedor ou gozador. Katha Upanishad,século VIII-VI a.c

bhaktivedanta-book-trust-1987As percepções sensoriais, que vão das mais subtis às mais grosseiras, como o ouvido, a vista, o olfato, o paladar, e o tato, são representadas na ordem indicada pelos cavalos, selvagem e indomáveis. Bhaktivedanta Book Trust,1987


Outra representação usual de Gurdjieff era o dos diversos corpos do homem, que se assemelha e segue a tradição do oriente. Atingir a perfeita harmonia em cada nível constituía um processo de conquista (o corpo físico, o corpo causal, o corpo astral e o corpo mental). Além desses corpos, haviam outros ainda mais sutis e aquele que atingisse a consciência do último seria infinito nos limites do universo, e uno com todas as coisas.


Todas as possibilidades do homem, para G.(como lhe chamavam os discípulos), estavam inscritas em um símbolo trazido do Oriente: O eneagrama. O eneagrama também poderia ser expresso como oitavas da escala musical (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) e se importância se traduz na ideia do choque, um princípio universal. Entre os tons da escala convencional há semi-tons, entre os intervalos mi-fá e si-dó que devem ser preenchidos por "choques externos", caso contrário o ciclo não se complementaria. No caso da máquina humana (dividida em três compartimentos: cabeça, parte intemediária (tronco) e membros) estes choques externos eram dados pelos alimentos, ou seja: o ar (tórax), o alimento (abdómen) e as impressões (cabeça/mente). Destes choques o mais importante era as impressões, daí o axioma: "para se fazer ouro, é preciso ouro".


O pensamento de G. englobava, antes de mais nada, uma profunda Cosmogonia que partia do "raio de criação". Este descendia do absoluto, passando pelos diversos mundos até atingir o planeta Terra. À medida que avançasse, os mundos eram sujeitos a maior número de leis e maiores eram as restrições à liberdade humana. Na Lua, que vem após a Terra, o número de leis seriam ainda maiores que em nosso planeta (que conta com 48 delas). Sujeitos que somos a tão grande número de leis, somos escravos, autômatos em nosso próprio "lar" terrestre. No absoluto, por outro lado, não há leis.

> Site recomendado


O Quarto Caminho

Independente de outras linhas



Gurdjieff disse que "O ensino cuja teoria está aqui, a ser estabelecido e completamente auto-suficiente,independente de outras linhas e que tem sido completamente desconhecido até momento presente."


Por auto-suficiente, ele enfatizou que o ensino é composto de práticas, bem como a teoria, e inclui todos os níveis de realização. Portanto, não precisa de mais desenvolvimento ou elaboração.


Por independente de outras linhas, Gurdjieff deixou claro que o Quarto Caminho não é uma mistura de outros ensinamentos. Misturas, disse ele, "não possuem pleno conhecimento." Elas facilmente levam à confusão e erro. A prática de tais misturas, advertiu Gurdjieff, "só pode dar resultados negativos."


Por completamente desconhecido até o presente momento, Gurdjieff salientou que o ensino, embora antigo, é novo na medida em que agora está sendo apresentado abertamente e publicamente conhecido pela primeira vez. Apesar de certos elementos, pode parecer similar a outros ensinamentos, deve ser entendido que precisam ser experimentados no âmbito deste ensinamento sozinho, pois ele é único, sem derivação, e não falseada.


Alguns, como o aristocrata russo exilado Boris Mouravieff e seus seguidores dos últimos dias, têm argumentado que o Quarto Caminho é realmente a parte esotérica da Igreja Ortodoxa Oriental. Como A quarta maneira é pré-histórica em sua origem, há, naturalmente, certas semelhanças com os ensinamentos e as religiões que antecede. O budismo, judaísmo, cristianismo e islamismo (e os seus homólogos esotéricos) contêm elementos da perspectiva do Quarto Caminho e da prática, mas a semelhança termina aí. Para uma discussão sobre Mouravieff, leia "O Mouravieff 'Fenômeno'." Veja também William Patrick Patterson Tomando com a mão.

O Ensino Original

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Alexander de Salzmann, maqueta para o programa do Instituto para o Desenvolvimento Harmonioso do Homem, Tiflis, 1919

Qual tem sido confuso para muitas pessoas é que até Gurdjieff introduzir o ensino na Rússia, em 1912, não foi conhecido. Desde cronologicamente todos os ensinamentos e religiões são Quarto Caminho, é fácil supor que é antigo. Essa percepção, no entanto, é bastante linear. Embora o Quarto Caminho pareça antigo, é verdade ser primeiro. Toda a história esotérica e religiosa , portanto, estava em sua cabeça.



Vemos o mundo, como Gurdjieff disse muitas vezes, "às avessas".


Original não significa recém-inventado, como muitas vezes é entendido. Um ensinamento original é "de origem", significando que o ensino existiu primeiro, desde o início, antes de outros ensinamentos que podem derivar dele.


Em outras palavras, o quarto caminho antecede o cristianismo, mas não só, a egípcia, judaica, persa, as religiões budista e islâmica.


Gurdjieff nos diz que os primeiros indícios do ensino do quarto caminho encontram-se na pré-história do Egito, o Egito que existia antes da história gravada, que data de 3000 AC



"Vai parecer estranho para muitas pessoas", Gurdjieff disse: "quando eu digo que este Egito pré-histórico era cristão muitos milhares de anos antes do nascimento de Cristo."



Ele disse que os princípios e idéias que constituem o verdadeiro cristianismo eram conhecidos muitos milhares de anos, antes do nascimento de Cristo. Ao descobrir estes, ele tinha "o modelo", por assim dizer, do cristianismo original.


Como ele disse, "A igreja cristã, a forma de culto cristão, não foi inventada pelos padres da igreja. Tudo foi levado em um formulário “ready-made” do Egito, não só do Egito, mas sabemos que de um outro. Esta Egito estava no mesmo lugar que os outros, mas que existia muito antes. "










4 – O Evangelho Essênio da Paz – Edmond Bordeaux Szekely

Editora Pensamento






The Essene Gospels Of Peace – 4vols.

Capa: reprodução a bico-de-pena de uma água-forte de William Blake (1757-1827)



The Essene Gospel of Peace Book 1 "The Essene Gospel of Peace"

Livro I – texto aramaico do terceiro século e antigos textos eslovnos comparados, traduzidos e organizados por Edmond Bordeaux Szekely


The Essene Gospel of Peace Book 2 "The Unknown Books of the Essenes"

The Essene Gospel of Peace Book 3 "Lost Scrolls of the Essene Brotherhood"

The Essene Gospel of Peace Book 4 "The Teachings of the Elect"




Other Essene Writings


From Enoch to the Dead Sea Scrolls


The Essene Science Of Fasting


Banus The Essene


Essene Moses


Essene Revelation


Essene Holy Streams


Essene Seven Fold Peace


Essene Seven Fold Peace II


Essene Seven Fold Vow


Vision Of Enoch







Morning, Noon, and Evening Essene Communions to Follow





Day Contemplative Force - Seek Peace With




MORNING COMMUNIONS



Saturday =Earthly Mother = Food = Nutrition


Sunday =Angel of Earth = Top Soil Growth = Regeneration Glands


Monday =Angel of Life = Trees = Vitality


Tuesday=Angel of Joy = Beauty = Harmony


Wednesday=Angel of Sun = Sunrise =Fire of Life


Thursday =Angel of Water = Blood, Rivers, Etc.= Circulation


Friday =Angel of Air = Breath = Energies of Atmosphere



NOON CONTEMPLATIONS



Saturday =Kingdom of the Heavenly Father


Sunday =Kingdom of the Earthly Mother


Monday= Culture


Tuesday = Humanity (Social Peace)


Wednesday=Family (Feeling Body)


Thursday=Mind (Thinking Body)


Friday = Body (Acting Body)



EVENING COMMUNIONS



Saturday =Angel of Eternal Life = Superior Planets= Overcoming Gravity


Sunday =Angel of Creative Work= Bees = Creative Work of Man


Monday =Angel of Peace =Crescent Moon=Peace Within


Tuesday =Angel of Power = Stars, Superior Acts = Nervous System, Cosmic Ocean of Life


Wednesday =Angel of Love =Superior Feeling= Emotions, Cosmic Ocean of Love


Thursday =Angel of Wisdom = Superior Thoughts = Thinking Body


Friday =Heavenly Father =Cosmic Currents = Final Union with Cosmic Ocean


Go to Essene-Nazarean




As Comunhões






E era pelas margens da corrente que os agoniados e afligidos vinham a buscar a Jesus. E como crianças, haviam esquecido a Lei e como os filhos buscavam à seu Pai para que lhes dissesse onde haviam errado e colocar seus passos novamente no caminho.

E quando o sol apareceu no horizonte, viram a Jesus, que descia até eles desde a montanha, com o brilho do sol nascente sobre sua cabeça. E ele levantou sua mão e lhes sorriu dizendo: “A paz esteja convosco”


Porém eles estavam envergonhados como para contestar-lhe a saudação, pois cada um a sua maneira havia dado o revés aos Sagrados Ensinamentos e os anjos da Mãe Terrestre e do Pai Celestial não estavam com eles.


Um homem – mirando-o entristecido, lhe disse:




“Mestre, estamos necessitados de tua sabedoria; pois nós sabemos que é o bom e ainda seguimos no mal. Sabemos que para poder entrar no reino dos céus devemos caminhar com os anjos do Dia e da Noite e entretanto nossos pés transitam pelos caminhos do maligno. A luz do dia brilha unicamente na busca de nosso prazer e a noite cai sobre nosso inconsciente letárgico. Diz-nos, Mestre, como podemos falar com os anjos e permanecer dentro de seu círculo santo, para que a Lei possa arder em nossos corações com chama constante?”



E Jesus lhes falou:



Como os filhos herdam a terra de seu pai, assim nós temos herdado uma Terra Santa de nossos pais. Esta terra não é um campo para ser arado, senão um lugar dentro de nós onde podemos construir um Templo Santo, assim como um templo deve ser levantando pedra sobre pedra; Com vontade eu dou a vós essas pedras para a construção do Templo Santo, aquele que temos herdado de nossos pais e dos pais de seus pais.



E todos os homens se reuniram ao redor de Jesus e seus rostos brilhavam com o desejo de ouvir as palavras que vinham de seus lábios. E ele levantou seu rosto até o sol nascente e o esplendor de seus raios encheram seus olhos quando falou:



O Templo Santo pode ser construído unicamente com as comunhões antigas, aquelas que se falam, aquelas que se pensam e aquelas que se vivem;

Pois sim elas se falam unicamente com a boca, são como uma colméia que as abelhas têm abandonado e não dá mais mel. As comunhões são como uma ponte, pode ser construído unicamente com paciência, assim como se constrói uma ponte sobre o rio, pedra por pedra a medida que se encontra entre as margens da água.




E todos eles eram diferentes uns dos outros, pois alguns já tinham idade avançada, ao passo que outros ainda conservavam nas faces o orvalho da juventude, e outros ainda haviam sido educados segundo as tradições de seus pais, enquanto os demais não sabiam sequer quem eram seu pai e sua mãe. Todos, porém, partilhavam de clareza de visão e agilidade de corpo, sinais de que, durante sete anos, haviam caminhado com os anjos da Mãe Terrena e obedecido às suas leis. E, durante sete anos, os anjos desconhecidos do Pai Celestial os tinham doutrinado no correr das suas horas de sono. E aquele era o dia em que entrariam para a Irmandade do Eleitos e aprenderiam os ensinamentos ocultos dos Anciãos, incluindo os de Enoque e os anteriores a ele.


E Jesus conduziu os Filhos da Luz a uma antiga árvore junto à beira do rio, e ali se ajoelhou no lugar em que as raízes, torcidas e brancas de velhice, se espalhavam pela margem do rio. E os Filhos da Luz ajoelharam-se também, e tocaram, reverentes, o tronco da antiga árvore, pois lhes fora ensinado que as árvores eram irmãs dos Filhos dos Homens. Pois a mãe tanto de uns quanto de outras é a mesma, a Mãe Terrena, cujo sangue corre na seiva da árvore e no corpo do Filho do Homem. E o pai deles é o mesmo, o Pai Celestial, cujas leis estão escritas nos galhos da árvore e gravadas na testa do Filho do Homem.



E Jesus estendeu as mãos para a árvore, e disse:



“Vede a Árvore da Vida, que se ergue no meio do Mar Eterno. Não olheis apenas com os olhos do corpo, mas vede com os olhos do espírito a Árvore da Vida como fonte de correntes qu se escoam; fonte viva numa terra seca. Vede o jardim eterno de maravilhas e, no centro, a Árvore da Vida, mistério dos mistérios, crescendo ramos imortais para o plantio eterno, para enfiar as raízes na corrente da vida nascida de uma fonte eterna. Vede com os olhos do espírito os anjos do dia e os anjos da noite que protegem os frutos com chamas de Luz Eterna, que arde de todos os modos.




Vede, Filhos da Luz, os ramos da Árvore da Vida que se estendem para o reino do Pai Celestial. E vede as raízes da Árvore da Vida que descem ao seio da Mãe Terra. E o Filho do Homem é alçado a uma altura eterna e caminha entre as maravilhas da planície; pois somente o Filho do Homem carrega no corpo as raízes da Árvore da Vida; as mesmas raízes que mamam no seio da Árvore da Vida; os mesmos galhos que se estendem para o céu, para o reino do Pai Ceclestial”

As comunhões são catorze em número, os anjos do Pai Celestial são sete em número e os anjos da Mãe Terra são sete em número.

E como as raízes das árvores cavam a terra e são nutridas, e os ramos das árvores levantam seus braços ao céu, assim é o homem, como o tronco da árvore com suas raízes profundas no coração da Mãe Terrestre e seu espírito ascendendo às estrelas brilhantes de seu Pai.


E as raízes da árvore são os anjos da Mãe Terrena e os braços da árvore são os anjos do Pai Celestial e este é a Sagrada Árvore da Vida que cresce no Mar da Eternidade.

“E durante sete anos essas palavras não vos foram ditas, pois quem usa o dom das línguas para tentar alcançar riquezas ou para dominar seus inimigos, deixa de ser Filho da Luz para converter-se em filhote do diabo e numa criatura da treva. Pois somente a água pura reflete com um espelho a luz do sol; e a água escurecida pela sujeira e pela treva não reflete coisa alguma. E somente depois de terem o corpo e o espírito do Filho do Homem caminhado com os anjos da Mãe Terrena e os anjos do Pai Celestial por sete anos, ele passa a ser como a água corrente, que espelha as luzes coruscantes de jóia luminosas, que cresce no Mar da Eternidade”.
“Ouvi-me, Filhos da Luz, pois eu vos conferirei o dom das línguas e, falando com vossa Mãe Terrena pela manhã, e com vosso Pai Celestial à noite, podereis chegar cada vez mais perto da identidade com os reinos da terra e do céu, identidade a qual o Filho do Homem está destinado desde o princípio dos tempos.
Eu vos farei conhecer coisas profundas e misteriosas. Pois, em verdade vos digo, todas as coisas existem mercê de Deus e não há ninguém além dele.
Dirigi, portanto, vossos corações para percorrerdes os caminhos certos, onde está a presença dele. 








Cabalisticamente falando…



A fonte motriz de toda criação vem do mundo das infinidades que, em conjunto a criação, representa a totalidade de DEUS. Porém pouco se sabe sobre esta força motriz, para a cabala este mundo se divide em três partes AIN (DEUS), AIN SOPH (infinidade) e AIN SOPH AUR (luz sem limite). Qualquer teorização adicional a esta é pura especulação.


 



Conforme a energia desce como um raio, 4 mundos ou planos hierárquicos são formados e considerado pela Cabala como “universos particulares”. São eles:


Mundo da emanação - Aziluth - IOD


Constituído por três esferas semelhantes: Kether, Binah e Kokmah, no qual AIN SOPH ocupa judiciosamente o centro e onde se manifestam as primeiras e mais gerais energias que emanam da fonte central.


Mundo da criação – Briah - HE


Constituído por mais três esferas semelhantes: Geburah, Chesed e Tiferet, onde as energias precedentes construíram e constroem sempre, no tempo e no espaço, aquilo que nós denominamos de “matéria”. É o mundo da criação contínua.


Mundo da formação – Yetzirah – VAU


Constituído por outras três esferas semelhantes: Hod, Netsah e Iesod, no qual as energias criativas dão formas definidas as coisas materiais ou concretas. Neste mundo se constroem as categorias ou espécies.


Mundo da ação – Asiah – HE


Constituído por uma única esfera, Malkut, onde cada individualidade criada age de modo intrínseco conforme a espécie determinada. É neste mundo que a vida se manifesta em graus diversos e variados tais como os minerais, os vegetais e outros.








Portando percebemos que cada mundo é formado pelo relacionamento das emanações das esferas que as compõem e que por sua vez os mundos se relacionam entre si considerando as hierarquias. Desta forma chegamos ao modelo clássico da Árvore da Vida que é composta por 10 ou 11 sefiras (manifestações) e 22 caminhos (palavras).






É importante frisar que este esquema representa o entendimento de como DEUS atua no universo, mas principalmente de como DEUS atua no homem. Portanto, se o cabalista conseguir desvendar os mistérios que regem seu mundo ou micro-cosmo, ele conseguirá desvendar segredos que regem o universo ou macro-cosmo.






As Comunhões reveladas



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angel-of-revelation-ilustrações:william-blake


O VOTO SÉTUPLO 

O voto exigido do neófito antes de lhe serem transmitidas as palavras das Comunhões era dividido em sete partes de acordo com o uso do número sete pelos essênios. O voto tinha este teor: 

1.Quero fazer e farei quanto me for possível para viver como a Árvore da Vida, planta pelos Grandes Mestres da nossa Irmandade, com meu Pai Celestial, que plantou o Jardim Eterno do Universo e me deu o meu espírito; com minha Mãe Terrena, que plantou o Grande Jardim da Terra e me deu o meu corpo; com meus irmãos, que trabalham no jardim da nossa Irmandade. 
2.Quero fazer e farei quanto me for possível para participar, todas as manhãs, de minhas Comunhões com os anjos da Mãe Terrena e, todas as noites, com os anjos do Pai Celestial, como ficou estabelecido pelos Grandes Mestres da nossa Irmandade. 
3.Quero fazer e farei quanto me for possívelpara seguir o caminho da Paz Sétupla. 
4.Quero fazer e farei quanto me for possível para aperfeiçoar o meu Corpo Ativo, o meu Corpo Sensível e o meu Corpo Pensante, de acordo com os ensinamentos dos Grandes Mestres da nossa Irmandade. 
5.Obedecerei sempre e em toda a parte, com reverência, a meu Mestre, que me dá a Luz dos Grandes Mestres de todos os tempos. 
6.Submeterei ao meu Mestre e aceitarei sua decisão quaisquer diferenças ou queixas que eu possa ter contra qualquer um dos meus irmão que trabalham no Jardimda nossa Irmandade; e nunca levarei nenhuma queixa contra um irmão para o mundo exterior. 
7.Manterei secretas sempre, e em toda a parte, todas as tradições da nossa Irmandade que meu Mestre houver por bem confiar-me; e nunca revelarei a quem quer que seja esses segredos sem a permissão do meu Mestre. Nunca reivindicarei por meus os conhecimentos recebidos do meu Mestre e sempre lhe darei crédito por todos eles. Nunca usarei os conhecimentos e o poder que eu tiver adquirido, mercê da iniciação que me for conferida pelo meu Mestre, para propósitos materiais ou egoístas


A primeira comunhão matinal


Quando abrirdes os olhos de manhã, antes mesmo de vosso corpo ter sido chamado pelo Anjo do Sol, dizei a vós mesmos estas palavras, deixando-as ecoar no espírito. Pois as palavras são como folhas mortas quando não há nelas a vida do espírito. Dizei, portanto estas palavras:
“Entro no jardim eterno e infinito do mistério, meu espírito se une ao Pai Celestial, meu corpo se une a Mãe Terrena, meu coração se harmoniza com meus irmãos, os Filhos dos Homens, e didico meu espírito, meu corpo e meu coração ao Ensinamento santo e salvador, o Ensinamento outrora conhecido de Enoque”.
Depois que estas palavras tiverem entrado em vosso espírito, na primeira manhã após o sábado, dizei estas outras:

“A Mãe Terrena e eu somos um só. O hálito dela é meu hálito; o sangue dela é o meu sangue; os ossos dela, a carne dela, as vísceras dela, os olhos e os ouvidos dela são os meus ossos, a minha carne, as minhas vísceras, os meus olhos e os meus ouvidos. Nunca a desertarei, e ela sempre me alimentará e sustentará o meu corpo”.

E sentireis o poder da Mãe Terrena fluindo através do vosso corpo como o rio intumescido pelas chuvas corre poderosamente e com grande estridor.


A segunda comunhão


E na segunda manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:



“Anjo da Terra, torna frutífera a minha semente e, com o teu poder, dá vida ao meu corpo”.

E com o Anjo da Terra, assim como vossa semente cria nova vida, assim percorre a terra a semente do anjo da terra: na relva, no chão, em todas as coisas vivas que brotam do solo. Sabei, Filhos da Luz, que o mesmo anjo da Terra, que transforma em filhos a vossa semente, também trasforma a minúscula bolota no poderoso carvalho, e faz que o trigo portador de sementes se transmude em pão para o Filho do Homem. E a semente do vosso corpo não precisa entrar no corpo da mulher para criar a vida; pois o poder do anjo da Terra cria a vida do espírito no interior, assim como a vida do corpo no exterior.




A terceira comunhão

E na terceira manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:

"Anjo do Vida, entra com força nos membros do meu corpo”

E com o Anjo da Vida, com estas palavras abraçai a Árvore da Vida, como eu abraço este irmão carvalho, e sentireis o poder do anjo da Vida fluir para os vossos braços, as vossas pernas e para todas as partes do vosso corpo, como a seiva flui na árvore na primavera, e assim como ela escorre para fora do tronco, assim o anjo da Vida vos inundará o corpo com o poder da Mãe Terrena.

A quarta comunhão

E na quarta manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:

"Anjo do Alegria, desce à terra e derrama beleza e prazer sobre todos os filhos da Mãe Terrena e do Pai Celestial”
E com o Anjo da Alegria, saireis para os campos de flores depois da chuva e rendeis graças a vossa Mãe Terrena pelo suave aroma das florescências; pois em verdade vos digo, a flor não tem outro propósito senão o de trazer alegria ao coração do Filho do Homem.
E ouvireis com ouvidos novos o canto dos pássaros, e vereis com olhos novos as cores do sol que se levanta e que se põe, e todos esses dons da Mãe Terrena farão a alegria dentro de vós, como brota a fonte de repente, num sítio improdutivo. E sabereis que ninguém entra à presença do Pai Celestial se o anjo da Alegria não o tiver deixado passar; pois na alegria a terra foi criada e na alegria a Mãe Terrena e o Pai Celestial deram à luz o Filho do homem.




A quinta comunhão


E na quiunta manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:

“Oh Anjo do Sol, entra em meu corpo e deixa que eu me banhe no Fogo da Vida.”

E com o Anjo do Sol, o que vêm cada manhã, como uma donzela de sua câmara, para derramar sua Luz dourada sobre o mundo. Oh, tu, imortal, brilhante, corcel veloz, Anjo do Sol. Não há calor sem ti, não há vida sem ti. O verde das árvores sai para adorar-te e é através de ti como o diminuto grão de trigo se converte em um rio de espigas douradas balançando ao vento. Através de ti se abre a flor no centro de meu corpo. Por isso nunca desejo ocultar o que há em mim, procedente de ti. Anjo do Sol, mensageiro santo da Mãe Terrestre, entra no Templo Santo dentro de mim e dá-me o Fogo da Vida. E sentireis os raios do sol nascente penetrar no ponto central do vosso corpo, no centro em que os anjos do dia e da noite se misturam, e o poder do sol será vosso para dirigir a qualquer parte do vosso corpo, pois os anjos habitam nele.


A sexta comunhão

E na sexta manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:

"Anjo da Água entra no meu sangue e dá a Água da Vida ao meu corpo."


E com o Anjo da Água, sentireis, como corrente célebre do rio, o poder do Anjo da Água entrar em vosso sangue, a todas as partes do vosso corpo. E será curativo, pois o poder Dele é muito grande e, quando lhe falardes, ele enviará o seu poder aonde determinardes, pois quando os anjos de Deus habitam no interior do Filho do Homem, todas as coisas são possíveis.

O que faz com que a chuva caia sobre as planícies áridas, quem enche a fonte seca até transbordar. Sim, te adoramos, Água de Vida. Desde o Mar Celestial as águas correm e fluem das fontes inesgotáveis. Em meu sangue fluem mil fontes puras, vapores, nuvens e todas as águas que se espargem sobre os Sete Reinos. Todas as águas que o Criador fez são santas. A voz do Senhor está sobre as águas, o Deus de Glória se faz sentir; o Senhor está sobre muitas águas.



A sétima comunhão


E na sétima manhã depois do Sábado, dizei estas palavras:

"Anjo do Ar, entra na minha respiração e dá o Ar da Vida ao meu corpo."
Sabei, Filhos da Luz, que o Anjo do Ar é o mensageiro do Pai Celestial, e ninguém entra à presença de Deus se o Anjo do Ar não o tiver deixando passar. Não pensamos no Anjo do Ar quando respiramos, pois respiramos sem pensar, como os filhos da treva vivem sua vida sem pensar. Mas quando o poder da vida entra em vossas palavras e na vossa respiração, todas as vezes que invocardes o Anjo do Ar estareis invocando também os anjos deconhecidos do Pai Celestial; e assim chegareis cada vez mais perto dos reinos celestiais.
E com o Anjo do Ar, quem espalha o perfume de campos de doces aromas, de hervas primaveris após a chuva, do botão que se abra da Rosa de Saron. Adoramos o Alimento Santo que está colocado mais alto que todas as coisas criadas. Mirai pois, o eterno e soberano espaço luminoso onde reinam as incontáveis estrelas, é o ar que nós respiramos e é o ar que nós exalamos. E no instante entre a aspiração e a exalação estão ocultos todos os mistérios do Éden Infinito.

willian blake Genesis vi6 Job i12 ii6 xxx25
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willian blake Genesis vi6 Job i16 i18-19
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A primeira comunhão noturna


E na noite de sábado dizei estas palavras:
“O Pai Celestial e eu somos Um”.
E cerrai os olhos, Filhos da Luz e,no sono, adenetrai os reinos desconhecidos do Pai Celestial. E vós vos banhareis na luz das estrelas, e o Pai Celestial vos quardará em sua mão e fará uma fonte de conhecimento manar dentro de vós; uma fonte de poder, que despeja águas vivas, um dilúvio de amor e sabedoria oniabrangente, como o esplendor da Luz Eterna. E um dia os olhos do vosso espírito se abrirão e vós conhecereis todas as coisas.E na primeira noite após o sábado, dizei estas outras:
“Anjo da Vida Eterna, desce sobre mim e dá vida eterna ao meu espírito!”.

A segunda comunhão noturna


E na segunda noite após o sábado, dizei estas palavras:
“Anjo do Trabalho Criativo, desce à terra e confere abundãncia a todos os Filhos dos Homens”.
Pois este, poderosíssimo entre os anjos do Pai Celestial, é a causa do movimento onde há vida. Trabalhai, Filhos da Luz, no jardim da Irmandade a fim de criar o reino dos céus na terra. E assim como vós trabalhais, assim o Anjo do Trabalho Criativo alimentará e amadurecerá a semente do vosso espírito, para poderdes ver a Deus.

A terceira comunhão noturna


E na terceira noite após o sábado, dizei estas palavras:
“Paz, paz, paz, Anjo da Paz, está sempre em toda parte”.
Procurai o Anjo da Paz em tudo o que vive, em tudo o que fazeis, em cada palavra que dizeis. Pois a Paz é a chave de todo conhecimento, de todo mistério, de toda a vida. Onde não há paz, impera satanás. E o que os filhos da treva mais ambicionam roubar aos Filhos da Luz é a paz. Ide, portanto, nessa noite, à corrente dourada de luz que é o trabalho do anjo da Paz. E trazei para a manhã a paz de Deus que ultrapassa o entendimento, a fim de confortardes, com essa paz perfeita, o coração dos Filhos dos Homens.

A quarta comunhão noturna


E na quarta noite após o sábado, dizei estas palavras:
“Anjo do Poder, desce sobre mim e enche de poder todos os meus atos”.
Em verdade vos digo, assim como não há vida na terra sem sol, não há vida no espírito sem o Anjo do Poder. O que pensais e o que sentes são como escrituras mortas, meras palavras numa página, ou como discursos mortos. Os Filhos da Luz, todavia, não somente pensarão, não somente sentirão, mas também agirão, e seus atos lhes cumprirão os pensamentos e sentimentos, como o fruto dourado do verão da sentido às folhas verdes da primavera.

A quinta comunhão noturna


E na quinta noite após o sábado, dizei estas palavras:
“Anjo do Amor, desce sobre mim e enche de amor todos os meus sentimentos”.
Pois é de graças ao amor que o Pai Celestial, a Mãe Terrena e o Filho do Homem se unem. O amor é eterno. O amor é mais forte que a morte. E todas as noites os Filhos da Luz devem banhar-se na água santa do anjo do Amor, para que de manhã, possa batizar os Filhos dos homens com atos amáveis e palavras gentis. Pois quando o coração do Filho da Luz se banha em amor, só profere palavras gentis e amáveis.

A sexta comunhão noturna


E na sexta noite após o sábado, dizei estas palavras:
“Anjo da sabedoria, desce sobre mim e enche de sabedoria todos os meus pensamentos”.
Sabei, Filhos da Luz, que os vossos pensamentos são tão poderosos quanto o raio que apunhala a tempestade e espedaça a árvore possante. Por isso esperastes sete anos para aprender a falar com os anjos, pois não conheceis o poder dos vossos pensamentos. Usai, portanto, a sabedoria em tudo o que pensais, dizeis e fazeis. Pois em verdade vos digo, o que é feito sem sabedoria é como o cavalo desenfreado, de boca espumando e olhos perturbados, que desembesta na direção de um abismo iminente. Mas quando o Anjo da Sabedoria governa os vossos atos, estabelece-se o caminho para os reinos desconhecidos, e a ordem e a harmonia vos governam a vida.

 
willian blake Job iv17-18 15
willian blake Job iv17-18 15
wblake Daniel vii9 Job i8 i6 xix26 xxix5 Isaiah lxiv8
wblake Daniel vii9 Job i8 i6 xix26 xxix5 Isaiah lxiv8



“E essas são as comunhões com os anjos dadas aos Filhos da Luz, para que, com o corpo purificado pela Mãe Terrena e o espírito pelo Pai Celestial, possam eles comandar e servir os anjon, de contínuo, deum período a outro, nos circuitos do dia e na sua ordem fixa; com a vinda da luz que provem da dsua fonte, na virada da noite e na saída da luz, na saída da treva e na vinda do dia, seguidamente, emtodas as gerações do tempo.

A verdade nasceu da fonte da Luz, a falsidade proveio do poço da escuridão. O domínio de todos os filhos da verdade está nas mãos dos Anjos da Luz, de modo que lhes faculte transitar pelos caminhos da Luz.

Benditos sejam todos os Filhos da Luz que compartilham a sorte da Lei, que perlustram realmente todos os seus caminhos. Que a lei vos abençoe com todo o bem e vos livre de todo o mal, e vos ilumine o coração com vislumbres das coisas da vida e vos agracie com o conhecimento das coisas Eternas.”






Credo



Acreditamos que a nossa propriedade mais preciosa é a Vida;



Acreditamos que mobilizaremos todas as forças da vida contra as forças da morte;



Acreditamos que a compreensão mútua conduz à mútua cooperação; que a mútua cooperação conduz à Paz; e que a Paz é o único modo de sobrevivência da humanidade;



Acreditamos que preservaremos, em lugar de desperdiçá-los, nossos recursos naturais, que são a herança de nossos filhos;



Acreditamos que evitaremos a poluição do nosso ar, da nossa água e do nosso solo, precondições básicas da Vida;



Acreditamos que preservaremos a vegetação do nosso planeta: a relva humilde que chegou há cinquenta milhoes de anos, e as árvores majestosas que chegaram há vinte milhões de anos, a fim de preparar o nosso planeta para a humanidade;



Acreditamos que só comeremos alimentos frescos, naturais, puros e integrais, sem substâncias químicas e processamentos artificiais;



Acreditamos que viveremos uma vida simples, natural e criativa, absorvendo todas as fontes de energia, harmonia e saber, que estão dentro e em torno de nós;



Acreditamos que o aprimoramento da vida e da humanidade neste planeta precisa começar com esforços individuais, como o todo depende dos átomos de que se compõe;



Acreditamos na Paternidade de Deus, na Maternidade da Natureza e na Irmandade do Homem.


- composto em Paris, em 1928, por Romain Rolland e Edmond B. Szekely.





+ Leituras recomendadas

Alegria e triunfo – Lourenço Prado / Rosabis Camaysar – Ed.Pensamento 1996


Alguns títulos em inglês de E.B.Szekely pela I.B.S international

The essene way – biogenic living – Essene biogenic encyclopedia 

Discovery of essene gospel – The essene & the Vatican 


The origins of christianity – 100 facts and 200 fallacies 

The essene Jesus – the last essene master and his teachings 
The living Buddha – a comparative study of Buddha and Yoga 
The pilgrim of Siddartha – dynamic spiritual revelation in ancient India 


Father, give us another chance – survival through creative simplicity 

The evolution of human thought – 87 great philosophers 38 schools 
The art of study – the Sorbonne method




The treasury of raw foods – menus, meals and recips 

The book of herbs, vitamins and minerals - US$3.50 each volume


Man in the cosmic ocean – where no one has ever gone 

Brother tree – charming ecological parable for children of all age

Mais referências em:

Instituto Tibá 

Permacultura 
Manual do Construtor de pés descalços 
Simão Véllez 
Bambu Brasil




Relatos de Belzebu a seu neto – Gurdjieff, George Ivanovitch – ISBN 85-86204.07-2

Crítica Objetivamente Imparcial da Vida dos Homens
Do Todo e de Tudo – Primeira Série
S.Paulo – Editora Horus 2003 - R$299,00 – Encadernado 1238págs.


Livro I



I A ascensão do pensamento
II Introdução: Porque Belzebu esteve em nosso Sistema Solar
III A causa do atraso na queda da nave Karnak
IV A lei da queda
V O sistema do Arcanjo Hariton
VI Movimento perpétuo
VII Tornando-se consciente do genuíno dever-do-ser
VIII O impudente chato Hassein, neto de Belzebu, ousa chamar os homens de "lesmas"
IX A causa da gênese da Lua
X Porque os "homens" não são homens
XI Um traço picante da peculiar psique do homem contemporâneo
XII O primeiro "grunhido"
XIII Porque na razão do homem a fantasia pode ser percebida como realidade
XIV Preliminares de perspectivas promissoras de nada muito agradáveis
XV A primeira descida de Belzebu sobre o planeta Terra
XVI A compreensão relativa do Tempo
XVII O Arque-absurdo De acordo com a asserção de Belzebu, nosso sol nem ilumina e nem aquece
XVIII O Arque-prepóstero
XIX Relatos de Belzebu sobre sua segunda descida no planeta Terra
XX O terceiro voo de Belzebu ao planeta Terra
XXI A primeira visita de Belzebu à Índia
XXII Belzebu pela primeira vez no Tibet
XXIII A quarta estadia pessoal de Belzebu no planeta Terra
XXIV O voo de Belzebu para o planeta Terra pela quinta vez
XXV O Muito Santo Ashiata Shiemash enviado do Alto para a Terra
XXVI O Legominismo concernente às deliberações do Muito Santo Ashiata Shiemash sob o título "O Terror da Situação"
XXVII A organização da existência do homem criada pelo Muito Santo Ashiata Sheimash
XXVIII O principal culpado pela destruição de todos os Mui santos Trabalhos de Ashiata Shiemash

Livro II

XXIX Os frutos das civilizações anteriores e as florescências da contemporânea
XXX Arte
XXXI A sexta e última estadia de Belzebu no planeta Terra
XXXII Hipnotismo
XXXIII Belzebu como hipnotista profissional
XXXIV Rússia
XXXV Um mudança no curso estabelecido de que da nave trans-espacial Karnak
XXXVI Um algo mais sobre os alemães
XXXVII França
XXXVIII Religião
XXXIX O Santo Planeta "Purgatório" — resumo

Livro III

XL Belzebu conta como as pessoas aprenderam e em seguida esqueceram sobre a lei cósmica fundamental do Heptaparaparshinokh
XLI O dervixe bokhariano Hadji-Asvatz-Troov
XLII Belzebu na América
XLIII A investigação de Belzebu do processo da destruição recíproca periódica dos homens, ou a opinião de Belzebu da guerra
XLIV Na opinião de Belzebu, a compreensão de justiça do homem é para ele no sentido objetivo uma miragem amaldiçoada
XLV Na opinião de Belzebu a extração de eletricidade da Natureza pelo homem, e sua destruição durante seu uso é uma das principais causas de encurtamento da vida do homem
XLVI Belzebu explica para seu neto o significância da forma e sequência que escolheu para expor a informação concernente ao homem
XLVII O resultado inevitável do pensar imparcial
XLVIII Do autor













E a lua crescente da paz ergueu-se sobre a montanha e lascas de luz brilharam nas águas do rio. E os Filhos da Luz, à uma, ajoelharam-se, reverentes e agradecidos às palavras de Jesus, visto que ele ensinava à maneira antiga de seus pais, como Enoque outrora fora ensinado. 



E Jesus disse:

“A lei foi plantada para recompensar os filhos da Luz com cura e paz abundante, com vida longa, com a semente fecunda de bênçãos eternas e com eterna alegria na imortalidade da Luz Eterna.

Com a vinda do dia abraço minha Mãe, com a vinda da noite junto-me ao meu Pai, e com a saída da tarde e da manhã respiro-lhes a Lei e não interromperei essas Comunhões até o fim do tempo”.












Os espíritos da verdade e da falsidade pelejam no coração do homem;

A verdade nascida da fonte da Luz, a falsidade nascida do poço da escuridão;

E assim como o homem herda a verdade, assim evitará a escuridão.

>> Extraído do Manual de Disciplina dos Pergaminhos do Mar Morto



A última mensagem Esotérica







Assim como muitas religiões têm sido introduzidas durante o ciclo atual da humanidade, também houve ensinamentos esotéricos que ensinam como fazer o que a parte exotérica da religião prega.






Gurdjieff disse que um ensinamento esotérico é



"Preservado em segredo em escolas especiais e com a sua ajuda é sempre possível corrigir o que foi distorcido na religião ou a repor o que foi esquecido."




Todas as revelações religiosas falharam ao criar o novo tipo de homem necessário para preencher a ampliação do vasio





Avisou Gurdjieff:



"A humanidade está em um impasse e em uma paralisação que é um caminho direto para a queda e degeneração .... Não há nada que aponte para um processo de evolução. Ao contrário, quando se compara a humanidade com um homem, claramente se vê um crescimento da personalidade com o custo de sua essência, ou seja, um crescimento do artificial, do irreal, e o que é estrangeiro, às custas do patrimônio natural, o real, e o que é o próprio .... A cultura contemporânea exige autômatos.



E as pessoas estão, sem dúvida, a perder seus hábitos adquiridos de independência e se transformando em autômatos, em partes de máquinas .... O homem está se tornando um escravo voluntário. 


Ele não precisa mais de algemas. Ele começa a crescer e gostar de sua escravidão, e passa a ser orgulhoso dela . E esta é a coisa mais terrível que pode acontecer a um homem. "




Em um raro pronunciamento político Gurdjieff previu que o mundo oriental voltaria a subir a uma posição de importância mundial e se tornar uma ameaça para o todo-poderoso, momentaneamente, a cultura toda influente nova do mundo ocidental, dominado pelos Estados Unidos, um país que era muito forte mas também muito jovem.


Gurdjieff disse que se deve olhar para o mundo da mesma maneira que se poderia olhar para outra pessoa ou em si mesmo. O mundo era, em certo sentido, apenas um reflexo ou uma ampliação do mundo individual de cada um de nós. Assim como existem dois lados de uma pessoa, havia dois lados da terra. Para trazer cada um desses lados juntos, de modo que eles possam viver em paz e harmoniosamente, esse era o único propósito fundamental de todos os messias e os mensageiros dos deuses. Ele disse que o tempo era muito curto, que era necessário atingir essa harmonia no mundo o mais rapidamente possível, para evitar um desastre completo.



Gurdjieff disse que a harmonia no mundo que ele falou não poderia ser alcançada pela política, religião, filosofia ou qualquer outro movimento organizado pelo homem com "tratados de massa". 





Só poderia ser realizado através do desenvolvimento individual do homem. Ao fazer isso, as potencialidades de um indivíduo desconhecido, que se torna forte para influenciar muitas pessoas mais. Se o número suficiente de indivíduos pudessem desenvolver-se, ainda que parcialmente, em real, os homens naturais, cada um dos indivíduos, então, seriam capazes de convencer e conquistar uma centena de outros homens, que deveriam, cada um por sua vez, ser capazes de influenciar outros cem e assim por diante.


Para o ciclo atual, Gurdjieff trouxe o antigo ensinamento do quarto caminho, a sagrada e científica auto-transformação, que fala diretamente à nossa situação e dá os princípios e as práticas pelas quais os seres humanos, individual e coletivamente cheguem a um novo despertar.


A filosofia do caucasiano G.I.Gurdjieff [1873-1949], influenciada pelo sufismo, visava destruir a auto-imagem ilusória do homem, substituindo-a pela de um ser guiado por reflexos mecânicos. Gurdjieff distinguia quatro eixos no homem:  o do movimento, o do pensamento, o da sensibilidade, e do aparelho criador das formas. Estes quatro centros deveriam ser concebidos como uma equipagem constituida pelo passageiro, pela quadriga, pelo condutor e pelos cavalos, devidamente colocados pela escala hierárquica. Na capa do instituto que fundou em Fontainebleau, em 1922, são representados como as quadro criaturas do eneagrama.

Entre os discípulos e acólitos mais famosos de Gurdjieff conta-se o místico russo P.D.Ouspensky, que com seus escritos sobre a quarta dimensão, influenciou o Suprematismo, o cenógrafo Peter Brook, o arquiteto Frank Lloyd e o compositor Hartmann, que colaborou com Kandinsky.


O ciclo ofídico inferior representa a escala dos vinte e sete erros eternos, nos quais o indivíduo transitório se imagina no decurso de sua vida terrena. Este ciclo está dividido em três grandes seções genealógicas:
As duas primeiras vão de Adão a Lamech e de Noé a Terah e marcam o estado barbárico da religião, com sacrifícios e suplícios humanos.
O estado final, que remonta às origens, vai de Abraão, passando por Moisés e Constantino, até Lutero. Representa a situação de discórdia e militância das igrejas.

Veja AQUI as Comunhões Essênias na íntegra para você utilizar no seu dia-a-dia [em português]


Essene Revelation

page 101, 102, 103 missing
And, behold, the cover lifted,
And my hands touched the golden pages,
And my eyes beheld the mystery of the seven seals.
And I beheld, and I heard the voice
Of many angels
Round about the throne,
And the number of them was ten thousand times ten thousand,
And thousands of thousands, saying with a loud voice,
"All glory, and wisdom, and strength,
And power forever and ever,
To him who shall reveal the Mystery of Mysteries.
And I saw the swirling clouds of golden ligh t
Stretching like a fiery bridge between my hands,
And the hands of the thirteen elders,
And the feet of him who sat on the throne,
Whose face was hidden.
And I opened the first seal.
And I saw, and beheld the Angel of Air.
And between her lips flowed the breath of life,
And she knelt over the earth
And gave to man the winds of Wisdom.
And man breathed in.
And when he breathed out, the sky darkened,
And the sweet air became foul and fetid,
And clouds of evil smoke hung low over all the earth.
And I turned my face away in shame.
And I opened the second seal.
And I saw, and beheld the Angel of Water.
And between her lips flowed the water of life,
And she knelt over the earth
And gave to man an ocean of Love.
And man entered the clear and shining waters.
And when he touched the water, the clear streams darkened,
And the crystal waters became thick with slime,
And the fish lay gasping in the foul blackness,
And all creatures died of thirst.
And I turned my face away in shame.
And I opened the third seal.
And I saw, and beheld the Angel of Sun.
And between her lips flowed the light of life,
And she knelt over the earth
And gave to man the fires of Power.
And the strength of the sun entered the heart of man,
And he took the power, and made with it a false sun,
And, lo, he spread the fires of destruction,
Burning the forests, laying waste the green valleys,
Leaving only charred bones of his brothers.
And I turned my face away in shame.
And I opened the fourth seal.
And I saw, and beheld the Angel of Joy.
And between her lips flowed the music of life,
And she knelt over the earth
And gave to man the song of Peace.
And peace and joy like music
Flowed through the soul of man.
But he heard only the harsh discord of sadness and discontent,
And he lifted up his sword
And cut off the hands of the peacemakers,
And lifted it up once again
And cut off the heads of the singers.
And I turned my face away in shame.
And I opened the fifth seal.
And I saw, and beheld the Angel of Life.
And between her lips
Flowed the holy alliance between God and Man,
And she knelt over the earth
And gave to man the gift of Creation.
And man created a sickle of iron in the shape of a serpent,
And the harvest he reaped was hunger and death.
And I turned my face away in shame.
And I opened the sixth seal.
And I saw, and beheld the Angel of Earth.
And between her lips flowed the river of Eternal Life,
And she knelt over the earth
And gave to man the secret of eternity,
And told him to open his eyes
And behold the mysterious Tree of Life in the Endless Sea.
But man lifted his hand and put out his own eyes,
And said there was no eternity.
And I turned my face away in shame.
And I opened the seventh seal.
And I saw, and beheld the Angel of the Earthly Mother.
And she brought with her a message of blazing light
From the throne of the Heavenly Father.
And this message was for the ears of man alone,
He who walks between earth and heaven.
And into the ear Of man was whispered the message.
And he did not hear.
But I did not turn away my face in shame.
Lo, I reached forth my hand to the wings of the angel,
And I turned my voice to heaven, saying,
"Tell me the message. For I would eat of the fruit
of the Tree of Life that grows in the Sea of Eternity.
And the angel looked upon me with great sadness,
And there was silence in heaven.
And then I heard a voice, which was like unto the voice
Which sounded like a trumpet, saying,
"O Man, wouldst thou look upon the evil thou hast wrought,
When thou didst turn thy face away from the throne of God,
When thou didst not make use of the gifts of the seven
Angels of the Earthly Mother
And the seven Angels of the Heavenly Father?
And a terrible pain seized me as I felt within me
The souls of all those who had blinded themselves,
So as to see only their own desires of the flesh.
And I saw the seven angels which stood before God;
And to them were given seven trumpets.
And another angel came and stood at the altar,
Having a golden censer;
And there was given unto him much incense,
That he should offer it with the prayers of all the angels
Upon the golden altar which was before the throne.
And the smoke of the incense ascended up before God
Out of the angel's hand.
And the angel took the censer,
And filled it with the fire of the altar, And cast it into the earth,
And there were voices and thunderings,
And lightnings, and earthquakes.
And the seven angels which had the seven trumpets
Prepared themselves to sound.,
The first angel sounded,
And there followed hail and fire mingled with blood,
And they were cast upon the earth:
And the green forests and trees were burnt up;
And all green grass shriveled to cinders.
And the second angel sounded,
And as it were a great mountain burning with fire
Was cast into the sea:
And blood rose from the earth as a vapor.
And the third angel sounded,
And lo, there was a great earthquake;
And the sun became as black as sackcloth of hair,
And the moon became as blood.
And the fourth angel sounded,
And the stars of heaven fell onto the earth,
Even as a fig tree casteth her untimely figs,
When she is shaken of a mighty wind.
And the fifth angel sounded,
And the heaven departed as a scroll when it is rolled together.
And over the whole earth there was not one tree,
Nor one flower, nor one blade of grass.
And I stood on the earth,
And my feet sank into the soil, soft and thick with blood,
Stretching as far as the eye could see.
And over all the earth was silence.
And the sixth angel sounded.
And I saw a mighty being come down from heaven,
Clothed with a cloud:
And a rainbow was upon his head,
And his face was as it were the sun,
And his feet were pillars offire.
And he had in his hand an open book:
And he set his right foot upon the sea, and his left on the earth,
And he cried with a loud voice, which was wondrous to hear:
"O Man, wouldst thou have this vision come to pass?"
And I answered, ,'Thou knowest, 0 Holy One,
That I would do anything
That these terrible things might not come to pass."
And he spoke: "Man has created these powers of destruction.
He has wrought them from his own mind.
He has turned his face away
From the Angels of the Heavenly Father and the Earthly Mother,
And he has fashioned his own destruction. "
And I spoke: "Then is there no hope, bright angel?
And a blazing light streamed like a river from his hands
As he answered, "There is always hope,
0 thou for whom heaven and earth were created.
And then the angel,
He who stood upon the sea and upon the earth,
Lifted up his hand to heaven,
And swore by him that liveth for ever and ever,
Who created heaven, and the things that therein are,
And the earth, and the things that therein are,
And the sea, and the things which are therein,
That there should be time no longer:
But in the days of the voice of the seventh angel,
When he shall begin to sound,
The mystery of God should be revealed to those
Who have eaten from the Tree of Life
Which standeth for ever in the Eternal Sea
And the voice spoke again, saying:
"Go, and take the book which is open in the hand of the angel
Which standeth upon the sea and upon the earth.
And I went unto the angel, and said unto him,
"Give me the book,
For I would eat from the Tree of Life
Which standeth in the middle of the Etemal Sea.
And the angel gave to me the book,
And I opened the book, and I read therein
What had always been, what was now,
And what would come to pass.
I saw the holocaust which would engulf the earth,
And the great destruction
Which would drown all her people in oceans of blood.
And I saw too the eternity of man
And the endless forgiveness of the Almighty.
The souls of men were as blank pages in the book,
Always ready for a new song to be there inscribed.
And I lifted up my face
To the seven Angels of the Earthly Mother
And the seven Angels of the Heavenly Father,
And I felt my feet touching the holy brow of the Earthly Mother,
And my fingers touching the holy feet of the Heavenly Father,
And I uttered a hymn of Thanksgiving:
I thank thee, Heavenly Father,
Because thou hast put me at a source
Of running streams,
At a living spring in a land of dr6ught,
Watering an eternal garden Of wonders,
The Tree of Life, Mystery of Mysteries,
Growing everlasting branches for eternal planting
To sink their roots into the stream of life
From an eternal source.
And thou, Heavenly Father,
Protect their fruits
With the Angels of the day and of the night
And with flames of Eternal Light burning every way.
But again the voice spoke,
And again my eyes were drawn away
From the splendors of the realm of light.
"Heed thou, 0 Man!
Thou mayest step on the right path
And walk in the presence of the Angels.
Thou mayest sing of the Earthly Mother by day
And of the Heavenly Father by night,
And through thy being may course the golden stream of the Law.
But wouldst thou leave thy brothers
To plunge through the gaping chasm of blood,
As the pain-wracked earth shudders and groans
Under her chains of stone?
Canst thou drink of the cup of eternal life,
When thy brothers die of thirst?
And my heart was heavy with compassion,
And I looked, and lo,
'There appeared a great wonder in heaven:
A woman clothed with the sun, and the moon under her feet,
And upon her head a crown of seven stars.
And I knew she was the source of running streams
And the Mother of the Forests.
And I stood upon the sand of the sea,
And saw a beast rise up out of the sea,
And from his nostrils wafted foul and loathsome air,
And where he rose from the sea the clear waters turned to slime,
And his body was covered with black and steaming stone.
And the woman clothed with the sun'
Reached out her arms to the beast,
And the beast drew near and embraced her.
And lo, her skin of pearl withered beneath his foul breath,
And her back wa s broken by his arms of crushing rock,
And with tears of blood she sank into the pool of slime.
And from the mouth of the beast there poured armies Of men,
Brandishing swords and fighting, one with the other.
And they fought with a terrible anger,
And they cut off their own limbs and clawed out their eyes,
Until they fell into the pit Of slime,
Screaming in agony and pain.
And I stepped to the edge of the pool and reached down my hand,
And I could see the swirling maelstrom of blood,
And the men therein, trapped like flies in a web.
And I spoke in a loud voice, saying,
"Brothers, drop thy swords and take hold of my hand.
Leave off this defiling and desecration of she
Who hath given thee birth,
And he who hath given thee thy inheritance.
For thy days of buying and selling are over,
And over, too, thy days of hunting and killing.
For he that leadeth into captivity shall go into captivity,
And he that killeth by the sword must be killed with the sword.
And the merchants of the earth shall weep and mourn,
For no man buyeth thy merchandise any more:
The merchants Of gold, and silver, and precious stones,
And of pearls, and fine linen, and purple, and silk, and scarlet,
And marble and beasts, and sheep and horses,
And chariots and slaves and souls of rnen,
All these things can ye not buy and sell,
For all is buried in a sea of blood
Because thou hast turned thy back on thy father and mother,
And worshipped the beast who would build a paradise of stone.
Prop thy swords, my brothers, and take hold of my hand.
And as our fingers clasped,
I saw in the distance a great city,
White and shining on the far horizon, glowing alabaster.
And there were voices, and thunders, and lightnings,
And there was a great earthquake,
Such as was not since men were upon the earth,
So mighty an earthquake, and so great.
And the great city was divided into three parts,
And the cities of the nations fell:
And the great city came in remembrance before God,
To give unto her the cup of the wine of the fierceness of his wrath.
And every island fled away, and the mountains were not found.
And there fell upon men a great hail out of heaven,
Every stone about the weight of a talent.
And a mighty angel took up a stone like a great millstone,
And cast it into the sea, saying,
"Thus with violence shall the great city be thrown down,
And shall be found no more at alL
And the voice of harpers, and musicians, and of pipers,
And of singers, and trumpeters,
Shall be heard no more at all in thee;
And no craftsman, of whatsoever craft he be,
Shall be found any more in thee;
And the sound of a millstone shall be heard
No more at all in thee.
And the light of a candle shall shine No more at all in thee;
And the voice of the bridegroom and of the bride shall be
Heard No more at all in thee:
For thy merchants were the great men of the earth;
For by thy sorceries were all nations deceived.
And in her was found the blood of prophets, and Of saints,
And of all that were slain upon the earth.
And my brothers laid hold of my hand,
And they struggled out of the pool of slime
And stood bewildered on the sea of sand,
And skies opened and washed their naked bodies with rain.
And I heard a voice from heaven, as the voice of many waters,
And as the voice of a great thunder:
And I heard the voice of harpers harping with their harps.
And they sung as it were a -new song before the throne.
And I saw another angel fly in the midst of heaven,
Having the songs of day and night
And the everlasting gospel to preach unto them
That dwell on the earth,
Unto them that have climbed from the pit of slime
And stand naked and washed by the rain before the throne.
And the angel cried, "Fear God, and give glory to him;
For the hour of his judgment is come:
And worship him that made heaven, and earth,
And the sea, and the fountains Of waters. "
And I saw heaven open, and beheld a white horse;
And he that sat upon him was called Faithful and True,
And in Righteousness he do th judge.
His eyes were as aflame of fire,
And on his head were many crowns,
And he was cloaked in blazing light
And his feet were bare.
And his name is called the Word of God
And the Holy Brotherhood followed him upon white horses,
Clothed in fine linen, white and clean.
And they entered the eternal Infinite Garden,
In whose midst stood the Tree of Life.
And the rain-washed naked throngs came before them,
Trembling to receive their judgment.
For their sins were many, and they have defiled the earth,
Yea, they had destroyed the creatures of the land and sea,
Poisoned the ground, fouled the air,
And buried alive the Mother who had given them birth.
But I saw not what befell them, for my vision changed,
And I saw a new heaven and a new earth:
For the first heaven and the first earth were passed away;
And there was no more sea.
And I saw the holy city of the Brotherhood
Coming down from God out of heaven,
Prepared as a bride adorned for her husband.
And I heard a great voice out of heaven saying,
"Lo, the mountain of the Lord's house
Is established in the top of the mountains
And is exalted above the hills;
And all people shall flow unto it.
Come ye, and let us go up to the mountain of the Lord,
To the house of God;
And he will teach us of his ways,
And we will walk in his paths:
For out of the Holy Brotherhood shall go forth the Law.
Behold, the tabernacle of God is with men,
And he will dwell with them, and they shall be his people,
And God himself shall be with them, and be their God.
And God shall wipe away all tears from their eyes;
And there shall be no more death,
Neither sorrow, nor crying,
Neither shall there be any more pat. n:
For the former things are passed away.
T'hose who made war shall beat their swords into Plowshares,
And their spears into pruninghooks:
Nation shall not lift up sword against nation,
Neither shall they learn war any more:
For the former things are passed away.
And he spoke again: "Behold, I make all things new.
I am Alpha and omega, the beginning and the end.
I will give unto him that is athirst
of the fountain of the water of life freely.
He that overcometh shall inherit all things,
And I will be his God, and he shall be my son.
But the fearful, and unbelieving,
And the abominable, and murderers, and all liars,
Shall dig their own pit which burneth with fire and brimstone.
And again my vision changed,
And I heard the voices of the Holy Brotherhood raised in song,
Saying, "Come ye, and let us walk in the light of the Law.
And I saw the holy city,
And the Brothers were streaming unto it.
And the city had no need of the sun,
Neither of the moon, to shine in it:
For the glory of God did lighten it.
And I saw the pure river of the Water of Life,
Clear as crystal, proceeding out of the throne of God.
And in the midst of the river stood the Tree of Life,
Which bore fourteen manner of fruits,
And yielded her fruit to those who wou Id eat of it,
And the leaves of the tree were for the healing of the nations.
And there shall be no night there;
And they need no candte, neither light of the sun,
For the Lord God giveth them light:
And they shall reign for ever and ever.
I have reached the inner vision
And through thy spirit in me
I have heard thy wondrous secret.
Through thy mystic insight
Thou hast caused a spring of knowledge
To well up within me,
A fountain of power, pouring forth living waters;
A flood of love and of all-embracing wisdom
Like the splendor of Eternal Light




Louis Pauwels (1920-1997)


A seu modo "jornalístico", um buscador, pelo menos curioso e capaz de elaborar mais do que colheu efetivamente, ao longo de sua vida de escritor. Escreveu junto com Jacques Bergier uma obra "best-seller", "Le matin des magiciens", e um livro sobre o trabalho de Gurdjieff, onde reúne depoimentos de vários discípulos, inclusive o seu próprio, apesar da breve passagem que teve pelo Grupo Gurdjieff de Paris

Louis Pauwels - Monsieur Gurdjieff. Ed. du Seuil, Paris, 1954

Peguem num relógio, diziam-nos, e olhem para o ponteiro grande tentando manter a consciência de vós próprios e concentrar-se neste pensamento: Eu sou Louis Pauwels e estou aqui neste momento. Tente pensar apenas nisto, siga os movimentos do ponteiro grande mantendo a própria consciência do seu nome, da sua existência e do local onde se encontra.

Ao princípio, isto parecia simples e até um pouco ridículo. Evidentemente que posso manter presente no espírito a idéia de que me chamo Louis Pauwels e de que estou aqui, neste momento a ver deslocar-se muito lentamente o ponteiro grande do meu relógio. Depois apercebo-me de que esta idéia não se mantém muito tempo imóvel em mim, que começa a tomar mil formas e a correr em todos os sentidos, como os objetos que Salvador Dali pintava, transformados em lama movediça. Mas tenho ainda de reconhecer que não me pedem que mantenha viva e fixa uma idéia, mas uma percepção. Não me pedem apenas que pense que existo, mas que saiba, que tenha desse fato um conhecimento absoluto.

Ora eu sinto que isso é possível e que poderia produzir-se em mim, trazendo-me qualquer coisa de novo e importante. Descubro que mil pensamentos ou sombras de pensamentos, mil sensações, imagens e associações de idéias perfeitamente estranhas ao objeto do meu esforço me assaltam sem cessar e me desviam do esforço que faço. Por vezes é o ponteiro que prende toda a minha atenção e, ao olhá-lo, percome de vista. Por vezes é o meu corpo, uma crispação da perna, um pequeno movimento na barriga que me faz deixar a agulha e ao mesmo tempo a minha própria pessoa. Por vezes ainda creio ter feito parar o meu pequeno cinema interior, eliminado o mundo exterior, mas apercebo-me então que acabo de mergulhar numa espécie de sono do qual o ponteiro desapareceu, do qual eu próprio desapareci e durante o qual as imagens continuam a sobrepor-se umas às outras, assim como as sensações, as idéias, como que atrás de um véu, como num sonho que se desbobina por sua conta enquanto eu durmo.

Por vezes, finalmente, por uma fração de segundo, sou eu próprio a olhar esse ponteiro, sou totalmente, completamente. Mas, na mesma fração de segundo, felicitome por o ter conseguido; se assim o posso dizer, o meu espírito aplaude, e imediatamente a minha inteligência, apossando-se da vitória para dela se congratular, compromete-a irremediavelmente. Finalmente despeitado mas sobretudo esgotado, fujo à experiência com precipitação, pois parece-me que acabo de viver os minutos mais difíceis da minha existência, que acabo de ser privado de ar até ao limite da resistência.

Como aquilo me pareceu longo!

Ora não se passaram mais de dois minutos e, em dois minutos, só tive uma verdadeira percepção de mim próprio durante três ou quatro súbitas e imperceptíveis revelações.

Eu devia portanto admitir que nós quase nunca estamos conscientes de nós próprios e que quase nunca temos consciência da dificuldade de ser consciente.

O estado de consciência, diziam-nos, é antes de mais o estado do homem que sabe enfim que não está quase nunca consciente e que, portanto, aprende pouco a pouco quais são os obstáculos que se opõem, nele próprio, aos esforços que faz. À luz daquele pequenino exercício sabem agora que um homem pode ler uma obra, por exemplo, aprovar, aborrecer-se, protestar ou entusiasmar-se, sem ter a mínima consciência do fato, e portanto sem que nada da leitura se dirija verdadeiramente a ele próprio. A sua leitura é um sonho acrescentado aos seus próprios sonhos, um desbobinamento no perpétuo desbobinar do inconsciente. Pois a nossa verdadeira consciência pode estar e está quase sempre - completamente ausente de tudo o que fazemos, pensamos, queremos, imaginamos.

Compreendo então que há muito pouca diferença entre o estado em que estamos durante o sono e aquele em que nos encontramos no estado de vigília vulgar, quando falamos, agitamos, etc. Os nossos sonhos tornaram-se invisíveis, como as estrelas quando o dia nasce, mas continuam presentes e nós continuamos a viver sob a sua influência. Nós apenas adquirimos, após o despertar, uma atitude crítica para com as nossas próprias sensações, pensamentos mais ordenados, ações mais disciplinadas, maior vivacidade de impressão, de sentimentos, de desejos, mas continuamos na nãoconsciência.

Não se trata do verdadeiro despertar, mas do sono desperto, e é nesse estado de sono desperto que se desenrola toda a nossa vida. Ensinavam-nos que era possível despertarmos completamente, adquirir o estado de consciência de nós próprios. Nesse estado, como o entrevi durante o exercício com o relógio, era-me possível ter, a respeito do funcionamento do meu pensamento, do desenrolar das imagens, idéias e sensações, dos sentimentos e dos desejos, um conhecimento objetivo.

Nesse estado, eu podia tentar e desenvolver um esforço real para examinar, suspender de tempos a tempos e alterar esse desenrolar.

E esse próprio esforço, diziam-me, criava em mim uma certa subsistência. Esse próprio esforço não chegava aqui ou ali. Bastava-lhe ser para que se criasse e acumulasse em mim a própria subsistência do meu ser. Era-me dito que poderia então, possuindo um ser fixo, alcançar a consciência objetiva e ter assim, não apenas de mim próprio, mas dos outros homens, das coisas e do Mundo inteiro, um conhecimento totalmente objetivo, um conhecimento absoluto.


Whitall Perry (1920-2005)

Tradicionalista americano, com obras notáveis como sua coletânea de citações da Tradição (A Treasury of Traditional Wisdom: An Encyclopedia of Humankind's Spiritual Truth), escreveu um livro sobre Gurdjieff e seu ensinamento, cujo principal propósito seria uma crítica segundo uma perspectiva perenialista (vide Perenialistas). O valor inesperado do livro é, à semelhança do que resultou da crítica aos gnósticos feita por São Irineu de Lião e outros, apresentar uma síntese interessante das principais ideias, ao mesmo tempo que tenta desmerecê-las, instigando a busca por uma melhor compreensão das mesmas, em qualquer mente não cristalizada por preconceitos. (Gurdjieff in the Light of Tradition).


Ler este é em si um ato de "trabalho consciente" de "G"



Por C. Gardner (Washington, DC Estados Unidos)
Esta revisão é de: Relatos de Belzebu a Seu Neto: tudo e todos: 1 ª Série (Compass) (Paperback)

Esta é uma das melhores obras de espiritualidade já escritos. Gurdjieff admite em sua capa ("O Despertar do Pensamento" 's de aviso para o leitor) que tentou transmitir a sua "wiseacring" em uma simples maneira "interessante", mas considerou que falhou miseravelmente. Assim, ser apaixonado por toda sua vida tanto a forma e o conteúdo das "1001 Noites", ele tentou outra abordagem. 

A genialidade de sua escrita é que ela não só transmite informações a você, leitor, mas executa ou aprova os "princípios cósmicos", ele está discutindo de forma muito as frases são construídas (o que muitas pessoas acham extremamente difícil, sobrecarregado, e densa). Mas o livro foi intencionalmente composta de uma forma rítmica e musical. 

As sentenças têm diferentes cadências (muitos deles têm várias cláusulas incorporadas) que, quando lidos em voz alta, como Gurdjieff recomenda, são capazes de colocar um em um estranho estado de espírito. Demora um tempo para aclimatar-se ao ritmo, mas uma vez que se faz, torna-se mais fácil intuir - com algo diferente do "centro intelectual" - as idéias por trás das palavras. Seus neologismos são também significava deslocar, mas são apenas combinações de palavras russo, armênio e newlyminted.



Sobre o conteúdo: O sistema de Gurdjieff é freqüentemente mesclada com muitos outros modismos e elixires gurus 'sob o apelido de "nova era". O que é irônico, considerando que esses modos de ser, aparentemente, milhares de anos. Mas o movimento era o bem-novo começa com o axioma de que os seres humanos são, basicamente, em graus variados de um estado hipnótico, possuindo apenas um fragmento de que as filosofias ocidentais chama livre-arbítrio? (E que só rasgar "desperta" por vezes, em "experiências de pico", quando os três centros de trabalho em conjunto - um perigo mortal, a união sexual, etc, quando o ego fica mais longe). 


No entanto, esse axioma não pediu para ser levado na "fé" de Gurdjieff. O seu é um empirismo cabeça-dura, de fato, pensou que a maioria da humanidade fosse incapaz de ter "fé". 
Ele nunca reivindicou sapiência nem poderes sobre-humanos de si mesmo, e estava bastante satisfeito em afastar as pessoas e até chocá-los com o comportamento em desacordo com a concepção européia de um guru. 

Só se pode realmente entender o ponto de partida de Gurdjieff - "O homem está dormindo" - por um ou outro, se já esta convencido desta verdade, ou fazendo experiências em atenção consciente para convencer um a tal finalidade.


VEJA AQUI A CONTINUAÇÃO - LAWS OF ATTRACTION ADDENDUM


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