Divisão e segregação nacional e o modelo americano
Conheça o mapa eleitoral brasileiro e escolha a sua cor favorita
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Veja como PT e PSDB se enfrentaram em cada Estado brasileiro desde 1994 para conquistar o Palácio do PlanaltoConheça também os locais e ocasiões onde um terceiro partido sacudiu a polarização entre os dois.
A região Norte é a maior territorialmente no país mas o sudeste tem maior peso eleitoral. Bem diferente do territorial, o mapa eleitoral do Brasil tem o Sudeste - com 43% dos votos e 61 milhões de eleitores - maior que o Norte, que é a região mais extensa do País em território.
Vejas as diferenças entre as áreas geográficas dos estados
E decida qual é a relevância para o Brasil manter-se dividido entre azuis e vermelhos, copiando a receita americana há 50 anos; ou agregado em sua diversidade, multiplicidade às cores de nosso Brasil, fazendo jus à sua cultura e combatendo, sobretudo, a desigualdade social, o preconceito cultural, o racismo e a hipocrisia nacional.
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Em um Brasil há pouco tempo trás…
Em um outro Brasil chamado Estados Unidos da América
Mais do mesmo ou trocando seis por meia dúzia
E o Brasil tá bem, tá bem, navegando em águas tranquilas. E eu acordo com notícia de ameaça de bomba em mochila. Esse pequeno grande país com síndrome de norte América.E a “abestada” ainda afirma que o país não está dividido, e está aberto ao diálogo. Pelo visto ela continuará a seguir o coelhinho branco barbudo no seu país das maravilhas.
Entre os neófitos, quem não chegou lá por ser parente se encaixa em pelo uma dessas categorias: já passou por outro cargo eletivo (prefeito, deputado estadual etc), exerceu alguma função pública (policial, promotor etc), é celebridade – com as exceções que confirmam a regra. Na Câmara, a eleição foi seis por meia dúzia.
Por que os gritos e cartazes não se converteram em votos de protesto? Não em quantidade suficiente para mudar os donos do poder. Por que? Há várias respostas, esta é apenas uma.
Um país multicolorido ou um verde-amarelo-azul-branco mais para o vermelho contra o azul ou vice versa, você é quem decide[?].
Escolha entre uma grande variedade de tons americanos do vermelho ao azul, ou se preferir, do mais lindo céu azul ao mais tenebroso vermelho.Me parece que enquanto o brasileiro não souber quais são suas cores, enquanto o mundo todo está aguardando a nossa resposta, simultaneamente nós mesmos estaremos olhando para o mundo na busca do caminho ideal para prosseguir. E veja bem quanta ironia, não encontraremos lá fora o que só existe aqui dentro.
Um livro na mão em boa hora
Domenico De Masi e a nossa vida após o ócio
Esse pequeno livro de pouco mais de sete centenas de páginas se apresenta hoje na minha mão nesse momento oportuno de questionamentos, conflitos e agressões traduzidas em palavras de não simplório escalões dos mais variados tons de cinza que um encéfalo predominantemente criativo poderia reivindicar a autoria.Mesmo em momentos inóspitos como este, vejo que nada acontece em vão. A primeira vista o título me chamou a atenção quando o li na prateleira da livraria, mas como bom menino não gosto de nada apenas pela capa – ham ham – dei uma pequena folheada e vi que o assunto me apetece, assim como ocorreu no ócio criativo. Acontece que para entender o Brasil no contexto contemporâneo, por vezes recorro a visão daqueles que estão do lá de lá, de fora do país e que não sejam brasileiros que pediram arrego e foram viver o sonho estúpido de um mundo melhor lá fora, vendido pela essa nossa queridíssima propaganda internacional. Com na metáfora de uma nau dos desesperados de Sebastian Brant – clássico que revisitou fontes da antiguidade para fundamentar seus provérbios sobre os erros e desvios de toda sorte existentes nas camadas sociais de então – esse compendio de O FUTURO CHEGOU chegou bem na hora em que a nau Brasil parece atolar-se profundamente em mares dantes nunca experimentados. E olha que exemplos mundo a fora é que não faltam.
E é justamente aí que esse livro tenta navegar pelos sistemas testados, aprovados, reprovados e experimentados no mundo contemporâneo. A pesar de tratar-se de um italiano falando sobre o brasileiro, o último capítulo é dedicado à nós, ele fala com a propriedade de um homem com sensibilidade de mergulhar um pouco mais fundo nos aspectos sociais e filosófico, não apenas nos clássicos ISMOS que perpetuaram-se desde a idade média, mas se mostra competente em querer encontrar uma resposta que não se limita a sua influente cultura de um viajante com biblioteca de passaportes na bagagem. Diz ele que até se apaixonou pelo Brasil e muito querido por aqui sentiu-se incumbido de retribuir singelo acolhimento ao povo brasileiro, dizendo que o futuro está em nossas mãos.
Por favor futuro, vem ni mim que eu tô cansadin de seguir modelos do velho mundo há mais de quinhentos anos.
Leia o artigo da folha aqui: http://politica.estadao.com.br/blogs/vox-publica/seis-e-meia-duzia/
fontes:
http://www.dailykos.com/story/2013/03/12/1191706/-Political-Geography-Part-5-Mapping-the-US-Congressional-Elections#
http://s1131.photobucket.com/user/swolf318/media/Political%20Geography/UnitedStatesHouseofRepresentativesElection2012byCounty_zps37885a7f.png.html
http://www.dvorak.org/blog/2014/03/27/which-states-have-the-most-segregated-schools-in-the-nation/
http://www.dvorak.org/blog/wp-content/uploads/2014/03/voting2000map.gif
http://www.themonastery.org/blog/2012/03/mapping-american-social-attitudes/
https://truthbeforedishonor.wordpress.com/tag/presidential-elections-1912-to-present/
https://truthbeforedishonor.files.wordpress.com/2012/11/2012-270-to-win-battleground-states-1nov2012.jpg
Minha mensagem para todos aqueles que se vão embora desse pedaço de chão chamado Brasil, viver a dose ilusão na América.
Minha não mas desse sinhôzinho que ainda canta e dança igual um cabrito novo, mesmo depois de trinta anos de alegrias e lutas.
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