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“Não há homem imprescindível, há causa imprescindível. Sem a força coletiva não somos nada” - blog da retórica magia/arte/foto/imagem.

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Plano de Marketing na Web de baixo custo: Rede Social – parte I

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Plano de MKT na Web de baixo custo: Rede Social – parte I

Mais de 80% dos brasileiros que estão na internet participam de redes sociais. O que são essas redes, e que diferença elas podem fazer na sua vida pessoal e profissional.

Se sua empresa precisa de um sólido planejamento de marketing digital para 2010

Como já mencionei várias vezes as empresas têm que estar preparadas em 2010 para utilizarem a Internet como ferramenta de marketing digital em seus negócios.
A questão da preparação é talvez o ponto fundamental para as empresas brasileiras. Não basta imaginar que sua empresa, seja ela pequena, média ou grande, irá obter bons resultados com o Google, Twitter ou Facebook isoladamente. Pior que não saber, é pensar que se sabe. Tantas idéias, tantas opções na Internet, então como saber onde vale a pena investir tempo e dinheiro?
As empresas têm que começar pelo começo : A Pesquisa on-line e pelo Planejamento de Marketing Digital.
O Planejamento de Marketing Digital é o ponto de partida de tudo. A única forma viável da empresa utilizar adequadamente a Internet é através do Planejamento de Marketing Digital.
São realmente infinitas as possibilidades da Internet, seja na criação de novas formas de negócio, na divulgação dos produtos, no atendimento aos clientes, em fim no Marketing Digital.
Somente elaborando um Planejamento de Marketing Digital forte é que você pode criar o FOCO necessário para ser bem sucedido. É comum dizer que a Internet pode ser um enorme exercício do niilismos, ou seja, do nada. Você perde o foco muito facilmente. Assim o Planejamento de Marketing Digital é fundamental pois cria o FOCO necessário e obter retorno dos investimentos.


LEIA MAIS AQUI COMO CRIAR UMA IMAGEM DIGITAL

As 7 estratégias do Marketing Digital são:
  • Marketing de Conteúdo;
  • Marketing nas Mídias Sociais;
  • E-mail Marketing;
  • Marketing Viral;
  • Publicidade on-line;
  • Pesquisa on-line;
  • Monitoramento;

  1. Marketing de Conteúdo : Você tem que oferecer algo útil e relevante para o consumidor. Algo que ele queria.

    A Palavra-chave é Informação;


  2. Marketing nas Mídias Sociais. Você tem que criar uma rede forte ligada ao negócio. Sem ela você não é nada.

    A palavra-chave é relacionamento;



  3. E-mail Marketing : Nem todos os consumidores usam o Twitter. Você tem que ter ações de e-mail Marketing. E-mail Marketing pra quê ? Essa é a pergunta que você tem que se fazer.

    Informativo, Promocional e Inovador;



  4. Marketing Viral. Esta é a ferramenta mais importante, eficiente e lucrativa da Internet, e que poucas pessoas sabem utilizá-la. É aí que o seu negócio realmente decola.

    No Marketing Viral, você multiplica tudo que faz por 10, por 100, por 1000;


  5. Publicidade on-line : Você tem que ter um plano de mídia e divulgação que não pode ser só baseado no “buzz”. A Publicidade é importante, mas não é mais a mesma.
    Você tem que ser criativo e focar seu investimento em nichos. Além disso você pode usar a publicidade on-line gratuita, através do SlideShare, You Tube, e tantos outros serviços web.
  6. Pesquisa. Assuma que o importante é o consumidor, não você, e que você precisa entender melhor o seu público alvo. Pesquise, pesquise, pesquise. Aprenda tudo que puder sobre seu consumidor on-line. Como pensa, o que quer, quem é e o que faz.

    Entenda sua mente;


  7. Monitoramento : Monitore Tudo e aprenda com isso. Quem mais vai te ensinar sobre Internet é a Internet. Monitore tudo. Monitore sempre. Mas analise o que está monitorando, entenda e aprenda com isso.


Resumindo: Pesquise, Planeje, Defina recursos, e Mantenha o FOCO. Sempre.Comece a usar o Marketing Digital e insira seu negócio na Internet

LEIA AQUI LIÇÕES TOMADAS A PARTIR DAS ELEIÇÕES NOS E.U.A




Em minhas ações e relacionamentos, muitas pessoas me perguntam sobre como utilizar os Blogs para divulgar suas empresas na Internet.

Os Blogs estão inseridos em Marketing de Conteúdo, pois ajudam seus clientes a encontrar sua empresa e a valorizar seus produtos e serviços, através do conteúdo e das informações que você, ou sua empresa distribui livremente.

Embora dê resultado, criar e manter um Blog requer planejamento e disciplina. Assim, para o planejamento e implantação de um Blog, voltado a divulgar sua empresa e produtos na Internet, você deve ter em mente:

1 - Defina quem é o seu público-alvo : Antes de mais nada o seu blog tem que ter um objetivo claro, e um público alvo. Obviamente ele deve ser parte do seu público consumidor.

2 - O que se pretende do público-alvo : Você deve definir que tipo de relacionamento quer desenvolver com o seu consumidor. Se você espera uma ação imediata, como uma compra ou pedido, seu blog tem que estar focado em informações que o publico busca antes de decidir pela compra.

3 -Como se comporta o público-alvo : Onde este público está, como ele navega na Internet, e o que ele gosta. Você deve fazer uma pesquisa na Internet para saber como o seu consumidor busca informação e o que procura.

4 -Que conteúdo produzir para o público-alvo : Somente com as respostas dos três passos anteriores é que você irá definir o foco do seu Blog e que conteúdo será produzido. Lembre-se: seja específico, faça uma lista dos temas e conteúdos que você pretende publicar.

5 - Como produzir este conteúdo : Não se engane, você tem que planejar como irá produzir o conteúdo e em que volume e periodicidade. Defina se vai contratar alguém ou se você irá escrever. Mas se for você quem escreve, reserve tempo para isso semanalmente.

6 - Que plataforma utilizar : Antes de sair criando um Blog estude bem qual a plataforma que irá utilizar, como e onde vai instalar o Blog. Minha sugestão é que você instale o Blog dentro do seu próprio site.

7 -Como vou divulgar o meu Blog : Seu blog não será descoberto por mágica. Acelere as coisas. Faça uma lista das ações de divulgação que pretende implementar e quais mídias que você irá utilizar para divulgação. Novamente seja específico, liste os nomes dos sites, portais, blogs, comunidades, fóruns e redes sociais onde pretende difundir a informação de que seu blog agora existe.

Com estes passos a minha experiência mostra que você irá criar um Blog que produz resultados para você ou seus negócios. Como um blog pode resolver seus problemas e substituir uma série de ferramentas na web como:


- Solução para publicidade de sites

- Links patrocinados que aparecem nas páginas de resultados dos buscadores e também podem surgir
em páginas internas. Necessário segmentar uma campanha baseada em uma ou mais palavras-chave relacionadas à oferta ou serviços com pay-per-click.
Ex: Pesquisa por palavras chave no google;

- Usar fórum relevantes e postar tópicos que aumentem e direcionem para seus sites e blogs. - Colocar anúncios em Classificados;

- Outras Estratégias nos resultados de buscas do Google.

As mídias sociais são um fenômeno, que se consolidou no Brasil e no mundo, e que não pode mais ser desconsiderado pelas empresas. No Brasil, com cerca de 50 milhões de pessoas acessando a Internet, mais de 80% dos internautas participa de algum tipo de rede social, e nesta mesma proporção lêem blogs regularmente.

Mas como todo novo fenômeno de mercado, as empresas ainda estão se adaptando a esta realidade, e na maioria dos casos não sabem como agir, principalmente nas relações públicas e na comunicação empresarial.

Os executivos se dividem quando o assunto é a relação com as mídias sociais. Há a turma dos ansiosos, que acham que já deviam ter feito seu perfil no Twitter, e a dos conservadores, que acham que as mídias sociais são muito arriscadas, sem controle algum, e portanto preferem ficar de fora.
Para os dois grupos a empresa deve controlar os ímpetos dos ansiosos, e criar um sério e consistente planejamento de comunicação nas mídias sociais, e sair do imobilismo dos conservadores, entendendo uma realidade incomoda : Não cabe a empresa decidir se entra ou não, pois os consumidores vão falar da empresa e de seus problemas, queira ela ou não.



A transparência e prevenção são as palavras chaves, e recentemente três empresas, Domino´s Pizza, Amazon e Dafra, se envolveram com incidentes nas mídias sociais, que exemplificam bem essa nova realidade da comunicação entre a empresa e o consumidor.

No caso da Domino´s Pizza, dois funcionários publicaram um vídeo no YouTube, fazendo coisas realmente nojentas, como espirrar sobre as pizzas que iam ser entregues. A empresa reagiu, publicando um vídeo, também no You Tube, com as desculpas e explicações do CEO da empresa, além de demitir, processar os funcionários, e pedir ao You Tube que retirasse o vídeo.

A Amazon, que furtivamente retirou do ar os livros relacionados ao público Gay, se enrolou com explicações mal elaboradas, quando blogueiros e twitters começaram a falar mal e se rebelar publicamente com a atitude da loja virtual.

A Dafra teve seu comercial, no qual o ator Wagner Moura faz um discurso épico para uma multidão de consumidores, redublado por um consumidor revoltado, que publicou, no YouTube, uma versão bastante ofensiva à marca. A empresa conseguiu saber do fato a tempo e retirou o vídeo do ar.

Os três casos mostram uma realidade simples : Não há onde se esconder. Se a empresa não participar, ela será engolida pelas mídias sociais e não terá como se defender. Além disso, não participar significa também deixar de falar com milhões de consumidores, sobre sua marca e seus produtos.

Coletando vários casos e opiniões de outros especialistas, elaborei um conjunto de sete recomendações, que na minha opinião devem ser adotadas pelas empresas na comunicação corporativa e na relação com as mídias sociais, sem se deixar levar pelos ansiosos, nem ficar estático, como querem os conservadores, esperando pelo caos.

Vamos então as recomendações.

1. Monitore tudo : Escute o que o consumidor está falando nas mídias sociais. Monitore o que está acontecendo e acompanhe as redes sociais. Existem inúmeras ferramentas para isso.

2. Se conheça melhor : Defina as suas reais prioridades e o que mais importa para a sua empresa. Seja sincero e pergunte o que a sua organização realmente valoriza. Esteja preparado para expor isso para as mídias sociais.

3. Seja social : Amplie seu networking. Exponha-se. Participe. Não se esconda atrás da mesa. Use as mídias sociais para ser social.

4. Comande a festa : Faça com que o site de sua empresa comande a conversa. Comece a falar e a liderar a discussão sobre os fatos importantes do seu setor, através de blogs e da participação nas mídias sociais.

5. Seja multimídia : Converta todo o material da sua empresa em versões para áudio, vídeo, imagem e texto, e publique seu material em todos os meios possíveis, disponíveis nas mídias sociais.

6. Continue na mídia : Não abandone a mídia convencional, ao contrário, foque seus esforços nos principais veículos de mídia on-line do seu setor.

7. Planeje : Planeje para uma crise. Crie uma estratégia de mídias sociais que planeje sua empresa para se comunicar, mas também para enfrentar uma eventual crise de comunicação e imagem.

Ela é inevitável, então esteja preparado e discuta o que fazer. O mais importante, nos dias de hoje, é que a empresa seja responsável, autentica e sincera na sua comunicação com as mídias sociais, respondendo aos consumidores e adotando ações transparentes de correção quando algo sair errado.

Ações promocionais no marketing digital





Uma das atividades mais populares no marketing é a ação promocional, ou como muitos chamam, a Promo.
O principal motivo é que a promoção de vendas está diretamente ligada ao desejo de toda empresa de incrementar seu faturamento. As ações promocionais falam diretamente com o lado mais sensível da empresa : O bolso.

Mas quando olhamos para a Internet vemos ações promocionais tímidas, normalmente servindo de apoio para outras campanhas, para promoções do ponto de vendas, ou informando sobre desconto promocionais. Na verdade é possível obter muito mais do que isso. Você pode criar ações promocionais exclusivas para a Internet, que aproveitem as redes sociais dos próprios consumidores, e que criem um efeito rápido de divulgação. O resultado pode ser muito rápido e a relação custo-benefício bastante atraente. Mas para criar uma ação promocional na Internet você primeiro deve se perguntar: O que o consumidor quer ? É obvio que todos querem promoções e descontos, mas temos que lembrar os três principais desejos do consumidor on-line, antes de definir nossa ação promocional. O consumidor on-line busca Informação, Entretenimento e Relacionamento. São estes três desejos que devem ser trabalhados em uma ação promocional para que ela seja eficiente. Assim sua ação promocional deve explorar estes três desejos do consumidor com um enfoque integrado :

1. Informação : A ação deve informar sobre a oportunidade única disponível somente pela Internet. A oferta pode estar associada diretamente ao produto, ou relacionada a alguma outra ação atraente para o público-alvo.

2. Entretenimento : A ação deve fazer com que o consumidor participe e se envolva em algum tipo de evento. Os sorteios parecem atraentes, mas são muito estáticos para a Internet. Uma competição, uma gincana, ou um jogo geram resultados mais interessantes.

3. Relacionamento : A ação deve envolver a rede de relacionamento do consumidor. Deve explorar de forma consciente a rede social a qual o consumidor pertence. O consumidor deve se sentir importante, na medida que a promoção valoriza não só ele, mas também seus amigos.

Para exemplificar o funcionamento das ações de promoção na Internet vamos falar de alguns produtos utilizados como plataformas promocionais :


1. Twitter promo : Metodologia e ferramenta que permite lançar ações promocionais no Twitter, utilizando a capacidade viral da rede. Com ela, transformamos a oferta da promoção em uma competição onde o consumidor divulga a própria promoção, e ganham aqueles que trouxerem mais visitas ao site da promoção. Assim o consumidor se envolve em uma promoção, informando seus amigos de uma oportunidade imperdível, e ao mesmo tempo se beneficia dela, sendo premiado pela divulgação.

2. Pollgate ( www.pollgate.com.br ) : Uma rede social baseada em enquetes multimídia sobre diversos assunto. Com ele uma empresa pode promover um produto ou serviço a partir de enquetes, a serem respondidas pelos internautas. Além disso, é possível criar uma competição premiando aqueles que criarem uma pergunta relacionada ao produto e tiverem mais respostas.

3. Orkut.com: O Orkut tem ampla aceitação no Brasil e vem aprimorando seus serviços, e já dispõe de uma ferramenta para criar promoções direcionadas aos seus amigos que a parecem na página inicial depois do login, numa excelente localização com bom tamanho.

4. IMVU: Fundada em 2004, IMVU Inc. (www.imvu.com) é um avatar baseado em redes sociais e mundo virtual onde as pessoas se encontram e interagem em 3D. IMVU atingiu 40 milhões de usuários registrados, 6 milhões de visitantes únicos mensais e uma taxa de 25 milhões dólares de receitas. O serviço oferece uma simples, mas envolvente ambiente 3D onde os usuários podem personalizar seus avatares e salas, e conhecer e interagir com outras pessoas de todo o mundo. IMVU tem a maior do mundo catálogo virtual de produtos de mais de 3 milhões de itens, quase todos os que são criados por seus próprios usuários, você cria e vende seus próprios projetos em 2D e 3D. IMVU é rentável. IMVU é apoiado por investidores de risco alto Menlo Ventures, Allegis Capital, Bridgescale Parceiros e Best Buy Capital, e está localizado em Palo Alto, CA. A empresa foi nomeada em Hollywood Top 100 companhia em 2009, ganhou no Virtual Worlds 2008 Innovation Award e foi nomeado também uma estrela em ascensão no programa de 2008 do Vale do Silício Technology Fast 50.

Todas estas ferramentas já estão disponíveis para implantação em campanha promocionais, e são adaptadas a cada cliente.


LEIA AQUI LIÇÕES TOMADAS A PARTIR DAS ELEIÇÕES NOS E.U.A
LEIA MAIS AQUI COMO CRIAR UMA IMAGEM DIGITAL


Fontes: Cláudio Torres | Consultor, palestrante e escritor.
Autor do livro "A Bíblia do Marketing Digital" e do curso de marketing digital "Social Marketing"


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Marketing na Web baixo custo – Rede Social parte II

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Plano de MKT na Web de baixo custo: Redes sociais – parte II

Lições de Barack Obama

Enquanto Hillary Clinton, esposa de um ex-presidente americano, e John McCain, um respeitado senador americano, pensavam como iram se enfrentar na disputa eleitoral americana, surge um jovem afro-americano, nascido em Honolulu no Havaí, com sobrenome árabe, que sai do quase anonimato para tornar-se o 44o presidente americano, com uma estratégia de campanha fortemente baseada em redes sociais, mensagens de celular, voluntários e micro-financiamento.



Mas apesar do grande feito de Barack Obama, a maioria das pessoas desconhece o que de fato aconteceu nos Estados Unidos, e o que contribuiu para a sua eleição.
O que Obama, e sua equipe, fizeram com redes sociais e com a tecnologia móvel, já era feito por ele quando trabalhava em Chicago como líder e advogado comunitário na década de 90 : Mobilizar voluntários por uma causa justa. Mas o que ele fez em Chicago durante seis anos para pequenas comunidades, ele conseguiu reproduzir em menos de dezoito meses por todo os Estados Unidos durante as prévias, e depois, na campanha presidencial.



O que de fato mudou nestes dezoito anos, entre sua formatura em Harvard, e sua posse como Presidente dos Estados Unidos da América, foram os meios e as tecnologias, que viabilizaram a velocidade, abrangência e a eficácia necessárias para implementar aquilo que Obama sabia que funcionava com o povo americano.


O grande mérito do atual presidente americano, que mudou a forma de se fazer política no seu país, e mudará em todo o mundo, foi ficar atento a evolução dos meios, mídias e tecnologias, para usá-los, assim que fosse viável e necessário, a seu favor, e mais importante, antes que seus concorrentes tivessem coragem de fazê-lo.



Pense nisso:

A grande questão é estar atualizado, ter visão e coragem de implementar uma nova ação digital antes dos seus concorrentes. Esse é o diferencial competitivo do novo milênio

LEIA MAIS AQUI COMO CRIAR UMA IMAGEM DIGITAL


Obama começou sua campanha com uma quantidade ínfima de recursos financeiros e operacionais, mas por ter adotado as tecnologias certas no momento certo, ao final da campanha já tinha captado, com doações de campanha, mais que o dobro do que seu concorrente conservador, John McCain.

Então não interessa se neste momento você é um grande político de abrangência nacional, ou um pequeno candidato a empresário ou empreendedor de seus objetivos, prepare-se para o que vem por aí e passe na frente de todos.


Mas vamos aos pontos fundamentais da campanha de Barack Obama e que podem ser aplicados no Brasil em campanhas eleitorais, planejamentos estratégicos, ações em marketing ou a realização de seus sonhos.
  1. Seja social : As mídias sociais permitem criar relacionamentos duradouros com uma legião de seguidores. Não se trata de invadir o Twitter ou Orkut com mensagens publicitárias, mas permitir que as pessoas se organizem e transmitam voluntariamente sua mensagem através delas. As mídias sociais permitem que você se apresente diretamente ao eleitorado, com um custo muito mais baixo e um impacto muito maior que o da publicidade tradicional. Durante a campanha eleitoral americana, a equipe de Obama esteve presente em todas as principais redes sociais, disponibilizando material e informações para os milhares de voluntários engajados na campanha. Lembre-se que o brasileiro já passa três vezes mais tempo na Internet que na televisão, e mais de 80% dos Internautas participam de alguma redes sociais.
  2. Seja ágil : O celular é um sucesso inegável, e se tornou uma plataforma móvel para interação, navegação e envio de mensagens de texto. Assim é possível criar uma estratégia de e-mail marketing móvel, ou SMS marketing, que mobilize os voluntários e o eleitorado na campanha. Não se trata de enviar mensagens não solicitadas para milhares de pessoas, mas sim de criar uma base de voluntários que pode ser acionada de forma ágil e barata. Quando Obama iniciou sua corrida eleitoral nas prévias do partido democrata ele contou com um aliado poderoso : seu BlackBerry. A equipe de Obama cadastrou milhares de voluntários e obteve seus números de celular. A partir daí usou as mensagens SMS para distribuir tarefas, que incluíam o contato com os amigos e a obtenção de novos números de celular para aumento da base de voluntários. Antes de cada prévia os celulares dos eleitores de cada região recebiam mensagens com informações das ações necessárias e o que cada um deveria fazer. A mobilização e a agilidade alcançadas com as mensagens SMS, enviadas para os telefones celulares de milhares de voluntários, foram decisivas.

  3. Seja transparente : Criar um ambiente na Internet que permita ao eleitor acompanhar a campanha, contribuir para seu candidato, e interagir com o partido, leva naturalmente ao voluntariado, a transparência, e ao micro-financiamento. O site My.BarackObama.com reproduziu as ferramentas de sucesso do Facebook e serviu a dois propósitos : Criar uma estrutura de micro-financiamento, onde voluntários se dispunham a arrecadar pequenas quantias para a campanha, e criar um ambiente de divisão de tarefas e atividades, onde os voluntários sabiam o que tinham que fazer antes mesmo da chegada da comitiva e do candidato a sua cidade. Os dois juntos representaram mais da metade dos recursos da campanha de Barack Obama.

  4. Comece já : Nos novos tempos da Internet o volume de informações e a velocidade de troca são imensos. Portanto não adianta começar junto com seus concorrentes. Você deve começar antes de todos, quando ninguém pensa ainda sequer em planejar ações. A campanha de Barack Obama na Internet começou muito antes das prévias do partido, e foi crescendo e ganhando velocidade. Vencer Hilary Clinton, para muitos foi uma surpresa, mas na verdade foi fruto de um trabalho iniciado muito antes de todos os outros candidatos.

  5. Seja contínuo : Não seja uma onda, seja um rio. A continuidade das relações e das atividades é fundamental para o crescimento e para a manutenção de relacionamentos duradouros. Os partidos aparecem esporadicamente, e os candidatos, que não estão no poder, só aparecem durante as campanhas. Criar um movimento contínuo, que junte os eleitores e voluntários em torno de suas ideais, e na sua luta, ajuda a criar uma base forte e sólida. O site My.BarackObama.com continuou a existir mesmo após as eleições. Ele agora tem outras funções, mas mantém acessa a chama, o entusiasmo e a interação com seus eleitores.
A estratégia da campanha de Barack Obama, e sua aplicação às eleições brasileiras de 2010, vão muito além deste artigo. Mas ele serve para lhe dar uma visão ampla do que pode ser feito. Se você quer um conselho final : Não espere, comece já.
Quanto antes você iniciar, menos recursos vai investir e melhor será o resultado.




Aqui vai uma dica de leitura onde os principais tópicos estão destacados por mim, que farão você se familiarizar com o novo mundo virtual proposto pela web, e suas infinitas possibilidades.
Entenda: seu computador e sua conexão de internet valem muito mais do que objetos parados em cima de uma mobília.

GOOGLE MKT
Ed.Novatec
Conrado Adolpho Vaz
Capítulo 3
Influenciando mercados – p.71
Seja simples – seja ético – seja encontrável.
O consumidor no inicio da cadeia de valor.
Crie relacionamentos, renove-se a cada dia.

Capítulo 4

A economia do excesso – p.87

Capítulo 5

Usabilidade - p.109
Encontrabilidade – parte II na prática - p.123

Capítulo 6

Uma balsa no meio do oceano – p.119
A entrada de um novo player

Capítulo 8

Sua empresa na busca natural – p.129
8.3 Utilizando tudo isso na prática – p.135
8.4 A importância do conteúdo – p.137

Capítulo 9

Links patrocinados - p.139

Capítulo 10

Palavras-chave - p.165
10.2 Micro pesquisa de mercado – p.168

Capítulo 11

Links patrocinados X site otimizado

Capítulo 12

Multidisciplinaridade – p.175
12.5 Tudo ao mesmo tempo agora – p.185

Capítulo 14

Os 4Ps – p.203
14.6 O “P” mais importante e a economia digital – p.223

Capítulo 17

Construção de marcas num mundo globalizado – p.241
17.2 Preço e valor na economia digital – p.244
17.3 A importância da credibilidade – p. 246


Capítulo 18

Interagindo com a rede – p.247
18.1 Tornem-se uma referencia – p.251
18.4 Conte uma boa historia – p.258

Capítulo 19

Comercio social – o novo e-commerce – p.263

Capítulo 20

Blogs – p.271
20.2 Monitorando mentes – p.274

Capítulo 21
Vídeo viral – p.283
21.1 Somando esforços – p.285
21.4 O que as pessoas gostam de ver – p.290

Capítulo 23

ROI – p.301
23.1 Google analytics – p.305
23.3 Ferramenta para webmasters – p.314

Capítulo 24

Novas ferramentas – p.323-259

Capítulo 25

O e-empreendedor digital –p.363-380
Capítulo 26
Adsense – p.383-399

Capítulo 27

Google marketing nos próximos anos – p.401-408

Apêndice A

Diretrizes do webmaster – p.417-421


Apêndice B
Como incluo meu site nos resultados do Google – p.423-425


Apêndice C
Dicas de sucesso para links patrocinados – p.427-433


Apêndice D
Diretrizes editoriais do Adwords – p.435-438


Apêndice E
Mais Adwords – p.443-448




Ferramentas e Utilidades para você

Gerenciamento de Projetos, Recursos e ferramentas
HTTP://8apps.com



Palavras mais digitadas por seus usuários
www.google.com/press/intl-zeitgeist.html#br




Dados de vendas no checkout do Google
HTTP://checkout.google.com/trends




Quais produtos mais procurados em e-commerce
HTTP://tendencias.mercadolivre.com.br



Para um correto entendimento do consumidor usar varias ferramentas de medição e cruzar os dados de todas as fontes. Ver também dados demográficos no Orkut.
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barra da tijuca – A historia e o sonho do brazilian dream way of life

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BARRA DA TIJUCA – A história e o sonho do Brazilian Dream Way of Life. Sua origem e a mega ultra blaster plus modéstia


Introdução


Sorria, você está na Barra!

A Avenida das Américas atravessa toda extensão do bairro, desde a Pedra da Gávea até o Recreio, é repleta de condomínios, shoppings, supermercados e prédios comerciais em todo seu trajeto. Para nossa análise, escolhemos a Avenida das Américas pela sua riqueza de comunicação visual e grande diferença dos demais bairros do Rio de Janeiro. Ela é a avenida principal da Barra e possui uma identidade muito forte e característica do bairro
.
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Histórico do Bairro


A ocupação da Barra e de Jacarepaguá começou em 1594, com a concessão de duas sesmarias pelo governador do Rio de Janeiro da época, Salvador Corrêa de Sá, a seus dois filhos, Martim de Sá e Gonçalo Corrêa de Sá.
As terras de Gonçalo Corrêa de Sá foram legadas em testamento por sua filha, Victória Corrêa de Sá, ao Mosteiro de São Bento. Os monges tomaram posse da área em 1667 e fundaram várias fazendas, onde se dedicaram por mais de 200 anos à cultura de cana de açúcar, mandioca e criação de gado.
A sesmaria de Martim de Sá ficou em poder de seus descendentes até 1694, quando foi vendida à família Serpa Pinto, que fundou ali a Fazenda da Restinga. Em 1920, esta passou ao controle de uma companhia ferroviária inglesa.

Em 1938, o industrial Euvaldo Lodi fez o primeiro loteamento da Barra, ele também foi o responsável pela fundação do loteamento do Jardim Oceânico.
No fim dos anos 60, com a abertura do túnel Dois Irmãos e do elevado do Joá, ligando a Zona Sul à Barra pela costa, deu o início para o projeto de urbanização idealizado pelo arquiteto Lúcio Costa. Esse plano tinha por objetivo controlar a expansão urbana e preservar a geografia do lugar, suas belezas naturais como as praias, as dunas, restingas e lagoas, já que era uma das últimas áreas disponíveis para onde a cidade poderia se expandir.


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O ponto central do plano era a construção de duas vias principais, a Avenida das Américas e a Avenida Alvorada (atualmente Avenida Ayrton Senna), que fariam a ligação de todo o bairro, e também limitava os gabaritos para construção dos prédios, dentre outros aspectos. Também definia os usos do espaço: residencial, comercial, lazer e preservação ambiental. As moradias se concentrariam em uni ou pluri-familiares, formando os já conhecidos condomínios fechados, que tentam reproduzir dentro deles um pequeno centro com comércio e serviço, dando segurança a seus moradores.

Lúcio Costa pretendia ordenar essa “nova área” da cidade, caracterizada por ser uma extensão das áreas de Copacabana, Ipanema e Leblon, em a nova zona Sul da cidade. Impedindo que acontecesse o que ocorreu nesses mesmos bairros – com uma barreira de cimento” construída nas avenidas litorânea- bloqueando a vista do mar dos demais quarteirões. Com esse plano, Lúcio Costa pretendeu harmonizar a urbanização e a natureza.


chico landi vence na barra da tijuca na época não tinha pardal 1964
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O bairro apresentou a partir da década de 70 um grande impulso de ocupação, caracterizado por um rápido processo de expansão e urbanização, no qual transformou rapidamente uma área pouco habitada, onde predominava a agricultura, em um espaço bastante ocupado e movimentado, e que atualmente é um dos mais valorizado do Rio de Janeiro. De acordo com a contagem de 2000, feita pelo IBGE, o bairro apresenta uma população de aproximadamente 174.353 habitantes.

Desenvolvimento


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A Barra da Tijuca apresenta uma urbanização totalmente diferente da maioria dos bairros do Rio de Janeiro, com uma predominância de ruas largas de alta velocidade onde há poucos pedestres e ciclistas. Em alguns pontos da cidade, a urbanização ainda se assemelha com a dos bairros mais tradicionais, porém nesta análise vamos trabalhar com a Avenida das Américas, que é uma das maiores da cidade e a mais característica da Barra.


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A Avenida das Américas se estende desde o início da Barra até o bairro de Vargem Grande, passando ainda pelo Recreio dos Bandeirantes, e é uma via de alta velocidade onde os motoristas costumam andar em velocidades superiores a 80 km/h.

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Esse fato é determinante no que diz respeito ao planejamento de design da comunicação visual dos estabelecimentos comerciais que se instalam ao longo da Avenida.

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Os shoppings – é tudo free!

Ao longo “das Américas” como é chamada, estão várias lojas de automóvel, supermercados, prédios comerciais, condomínios residenciais, shoppings abertos e fechados.

Os shoppings abertos são aqueles que dispõem suas lojas para o lado de fora, e a circulação dos freqüentadores é ao ar livre. Nesses shoppings a comunicação das lojas é semelhante à de lojas de bairros como os da Zona Sul, por exemplo, pois a experiência dos freqüentadores é parecida com de pedestres que andam em calçadas.

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Os shoppings fechados como o BarraShopping - principal shopping do bairro - já dispõe suas lojas para dentro, ou seja, o freqüentador tem que entrar no shopping para ver as lojas, o que também altera a comunicação das lojas com os clientes.
Existem ainda shoppings mistos, onde as lojas são dispostas para fora e para dentro, e ainda existem escritórios e consultórios médicos de diversos ramos instalados nos andares superiores e em prédios anexos.

Totens e letreiros

supercentermegaultraplusOutro fator de grande relevância nessa área de comunicação visual da Barra é a dimensão do bairro em si e dos shoppings e lojas que o ocupam.
Devido à extensão da Barra, todos esses estabelecimentos são muito grandes e tem necessidade de mostrar essa grandeza em sua identidade visual. Esse fato é comprovado pelo tamanho dos totens que expõe as marcas dos supermercados e shoppings.
Alguns, ainda acumulam marcas de estabelecimentos que não existem mais, pois estes já se tornaram indicadores da localidade, como o supermercado Pão de Açúcar que ainda tem o totem do Freeway, que foi o primeiro supermercado a se estabelecer naquele prédio,tornou-se o nome do lugar.
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E usado até como ponto de referência por algumas pessoas. Isso acontece com muitos shopping e lojas ao longo da Avenida das Américas, como o Hipermercado Extra, que abriu uma loja onde antigamente existia o Paes Mendonça, hoje em dia muitas pessoas chama o Extra de Extra Paes Mendonça, até mesmo para diferenciar de outras filiais do supermercado que existem na Barra
.
info na barra porque tudo na texas-brasileira é muito grandeinfonabarraporquetudonatexasbrasilei[2]
Um fato que ocorre com alguma freqüência também é a identificação de um shopping por causa de uma loja que está dentro deste, como no caso do Info Barra, que identifica mais o shopping do que o próprio nome original American Mall.
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obairropopstar_thumb1Isso acontece também no shopping Città América, que apesar de não perder a identidade como o American Mall, é identificado muitas vezes mais pela enorme guitarra do bar Hard Rock Café.



A americanização – the brazillian way of life

A ocupação da Barra aconteceu tardiamente em comparação com os demais bairros da cidade e por conta disso outro fenômeno característico da Barra é a americanização dos nomes dos shoppings e lojas.

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Como os nomes em inglês tem uma sonoridade moderna, a Avenida das Américas e o bairro todo em geral sofreram uma influência muito grande da cultura americana.
Essa influência, que é normal em muitos lugares, se tornou exacerbada na Barra a ponto de ter uma réplica da estátua da liberdade de Nova York em um shopping chamado New York City Center. A gringa do Cristo.

a gringa do Cristoagringadocristoredentornovayorkdabar[1]

Distância e proximidade


Mais uma característica peculiar da Barra da Tijuca, em especial da Avenida das Américas, é a existência de dois estabelecimentos iguais muito próximos um do outro, mas separados no que diz respeito ao sentido da via.
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Acontece com postos de gasolina de mesma bandeira e restaurantes como o McDonald’s, que são geograficamente próximos, mas a necessidade que o cliente tem de fazer o retorno em uma via expressa para chegar à loja, gerou a necessidade da abertura de dois restaurantes tão próximos.



Conclusão


Todos estes fatores tornaram a Barra um bairro muito diferente de todos os demais bairros da cidade do Rio de Janeiro. A sua dimensão e sua urbanização fizeram a comunicação visual e a arquitetura de suas lojas e demais estabelecimentos totalmente diferente do que se costumava ver na cidade.


a long long time agoBarramuitomuitoantigamente_thumb3A Barra é um bairro preocupado com o design desde a sua criação até os dias de hoje, e mesmo assim é comum ver alguns erros graves como a poluição visual e o super dimensionamento de alguns letreiros e totens.

A necessidade de que as lojas tem de se destacar nesse ambiente diferenciado, de por junto a outdoors e elementos urbanos, provocam uma grande poluição visual no bairro, que a pesar do aspecto amplo e grandioso muitas vezes sufoca o motorista ou pedestre em meio a tantos elementos de tamanho desproporcional.
Esse exagero acontece também por diversas vezes no uso de palavras, expressões e até mesmo de tradições americanas na escolha do nome das lojas e shoppings.


Formação Histórica do Bairro da Barra da Tijuca e do Rio de Janeiro


Desde o início da formação da Cidade, a Região Barra da Tijuca sempre esteve ligada à história do Rio de Janeiro, apesar de ser a mais nova das regiões, em termos de desenvolvimento e ocupação.
A idéia de criar no Rio de Janeiro uma colônia francesa, apoiada por Henrique II, rei da França (1547-1559), foi de Nicolas Durand de Villegaignon, que desembarcou aqui em novembro de 1555. Os franceses foram senhores do Rio de Janeiro durante quatro anos e três meses. Em 1560, por ordem real, Mem de Sá combateu-os com uma esquadra enviada da metrópole, desalojando os invasores e arrasando suas fortificações, acreditando ter restabelecido o domínio português.

Em fevereiro de 1564, quando Estácio de Sá chegou, incumbido de estabelecer as bases de uma colonização sistemática, encontrou a Cidade novamente dominada, sendo impossível estabelecer-se. Buscando reforços em São Vicente, desembarcou um ano depois, em março de 1565, subjugando os franceses e índios hostis. Estácio de Sá Iniciou seus atos oficiais doando sesmarias aos jesuítas (1o de julho de 1565) e ao patrimônio territorial da Cidade (16 de julho).
Mas as dificuldades em consolidar a destruição das forças inimigas e cumprir sua missão forçaram-no a um pedido de ajuda. Avisado pelo jesuíta Anchieta, Mem de Sá veio em seu auxílio, à frente de tropas organizadas na Bahia. A intervenção derrotou temporariamente os franceses, na batalha onde morreu seu sobrinho Estácio de Sá, em 20 de janeiro de 1567.
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Após a expulsão dos invasores, Mem de Sá nomeou outro sobrinho, Salvador Correia de Sá, capitão e governador (1567-1572) da Cidade, recebendo o mesmo, como benefício da guerra, as terras que hoje constituem o Município. Como governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá doou terras a dois colonizadores portugueses que participaram da luta: Jerônimo Fernandes e Julio Rangel de Macedo receberam sesmarias que partiam de Jacarepaguá e chegavam até a atual Barra da Tijuca.


Em 1594, quase no final do último período de seu governo (1578-1598), Salvador Correia de Sá passou o amplo território que hoje corresponde a Jacarepaguá e a Barra da Tijuca a seus dois filhos, Gonçalo e Martim Correia de Sá, que concordaram em dividir a área. Gonçalo ficou com as terras que hoje correspondem aos atuais bairros da Freguesia, Taquara, Camorim até Campinho, e a maior parte da Barra da Tijuca.
A área de Martim Correia de Sá, mais tarde governador por três vezes da capitania do Rio de Janeiro (1602-1608, 1618-1620 e 1623-1630), ia desde Camorim, atravessava Vargem Pequena e Vargem Grande e chegava ao Recreio dos Bandeirantes, alcançando a extensa faixa litorânea.

As duas partes tiveram uma evolução desigual. Nas terras da planície de Jacarepaguá, foram instalados engenhos e fazendas, em função do terreno plano e dos mananciais de água, o que proporcionou um desenvolvimento econômico baseado em atividades rurais. A área praiana, por outro lado, não teve desenvolvimento regular e crescente, justamente por não ser adequada nem para o plantio nem para a criação de gado. Localizados entre lagoas e alagados, os areais eram mais propícios a atividades de pesca e lazer.
Em 1625, a filha de Gonçalo Correia de Sá, Dona Vitória de Sá e Benevides, recebeu como herança as terras do pai, dadas mais tarde como dote, em 1628, a seu esposo, o fidalgo espanhol e governador-geral do Paraguai, D. Luís Cespede Xeria. Em 1667, as propriedades de Dona Vitória, correspondentes à maior parte da Barra da Tijuca, foram legadas, por testamento, ao Mosteiro de São Bento.
O filho de Martim Correia de Sá, General Salvador Correia de Sá e Benevides, primo de Dona Vitória, além da área herdada do pai, comprou todas as terras que pertenciam aos foreiros e ao marido da prima, que incluíam o atual bairro de Jacarepaguá, ficando dono quase absoluto da região, com exceção da enorme área doada por D. Vitória aos beneditinos, a atual Barra da Tijuca.
Os religiosos fundaram três engenhos, o primeiro em Camorim, depois em Vargem Grande e Vargem Pequena. Os três ocupavam quase a metade da região. A comunicação com a Cidade era feita por uma estrada aberta por eles, que atravessava o maciço da Tijuca.
Os monges beneditinos sempre gozaram de estima junto às populações em que desenvolveram seus trabalhos, entre eles a catequese dos índios, a cultura dos campos nas suas fazendas, a instrução e educação da juventude em seus mosteiros ou em educandários do governo, o conforto espiritual e moral prestado às forças armadas e a colaboração na expulsão do inimigo: primeiro os holandeses - ao longo do século XVII; depois - como os jesuítas, nos primórdios da fundação da Cidade - os franceses, no século XVIII. lebloncolonialparadiselost1


Em 16 de agosto de 1710, uma nova esquadra francesa chegou à vista do Rio, numa expedição enviada por Luís XIV contra o Brasil, mas repelidos pelos canhões da fortaleza de Sta. Cruz, os franceses desistiram de forçar a entrada na baía, desembarcando em 11 de setembro na praia de Guaratiba. A estrada dos beneditinos foi então utilizada por eles que, liderados por Duclerc, chegaram ao Centro, na tentativa de invadir a Cidade, sendo rechaçados pelas tropas aquarteladas nos fortes que guarneciam o morro do Castelo. Duguay-Trouin sucedeu a Duclerc e invadiu a Cidade no ano seguinte (1711), com dezessete navios e 5.764 marinheiros e soldados, tendo os beneditinos participados ativamente da resistência ao inimigo e contribuído para o resgate da Cidade com grande soma de dinheiro. Além dessa, pode-se citar outras ajudas financeiras de vulto por parte dos beneditinos - como doações de terrenos ao governo, a hospedagem da família real e a edificação de inúmeros prédios no Rio de Janeiro.



Sob o poder deles, a Região manteve as suas características rurais. Com a proibição do comércio aos jesuítas e a perseguição movida por Pombal, culminando com a lei de três de setembro de 1759 expulsando-os de Portugal e seus domínios, os beneditinos passam a exercer maior influência política, assumindo o papel dos jesuítas em inúmeros empreendimentos lucrativos na Cidade e na Região.



No início do século XIX, a população da área - a maior da Cidade - ainda era constituída basicamente de escravos. Entretanto, apesar do enorme contingente de mão-de-obra escrava, os beneditinos não tinham a mesma vocação empreendedora dos jesuítas - estes realizavam trabalhos de cultivo da terra e criação de animais, de carpintaria, marcenaria, engenharia de estradas, hidráulica e militar, cerâmica, tecelagem, construção de embarcações navais, etc. Para realizar tais atividades possuíam inúmeros bens e ganhavam subsídios reais, doações de terras, sesmarias, heranças, prédios, isenções, entre outros.


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Durante mais de dois séculos, a Ordem dos Beneditinos explorou ou arrendou as terras herdadas. Com o passar do tempo, a produtividade dos engenhos declinou. Plantações de café substituíram a cana-de-açúcar, mas com as crises do café, as grandes fazendas foram divididas em pequenos sítios. Em conseqüência da perseguição às ordens religiosas, ocorridas no Segundo Império, e com o fim da escravidão no final do século XIX, os beneditinos ficaram quase arruinados. Em 1891, todas as terras remanescentes foram vendidas à Companhia Engenho Central de Jacarepaguá, sendo repassadas ao Banco de Crédito Móvel, em pagamento de dívidas.





Em 1900, as terras foram vendidas à empresa Saneadora Territorial e Agrícola S.A., ainda hoje grande proprietária de terrenos na área, assim como a Carvalho Hosken, a ESTA e a Pasquale Neto. Desde seus primórdios manifestou-se a vocação local de ter poucos proprietários, como os Sá, os Telles de Menezes e, principalmente, os beneditinos. A concentração de grandes extensões de terras em mãos de poucos foi uma das causas do lento crescimento da Região.
Conhecida como Região dos Sete Engenhos, a Barra da Tijuca hoje tem poucos marcos históricos. O mais importante é a Igreja de N. Sra. do Mont Serrat, construída pelos beneditinos por volta de 1766, em Vargem Pequena. Uma característica interessante da área são os nomes das localidades, que se mantiveram desde o período colonial: Camorim, Vargem Grande, Vargem Pequena e Recreio dos Bandeirantes.
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A dificuldade de acesso foi outro motivo também responsável pela lenta evolução da Barra da Tijuca. A ocupação mais significativa na época colonial começou por Jacarepaguá, justamente porque o acesso podia ser feito, embora de forma lenta, através da antiga estrada dos beneditinos. As características do meio geográfico dificultaram o acesso da Região ao centro da Cidade. Outros caminhos já existentes, como a antiga Estrada Real de Santa Cruz e os canais navegáveis de Irajá, acabaram atraindo a expansão da Cidade, irradiada a partir do seu centro, favorecendo os subúrbios e as zonas leste e sul.

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O sistema de transportes foi outro aspecto que diferenciou a Barra da Tijuca das demais regiões. No caso da Barra, o meio de locomoção utilizado foi o veículo automóvel e não o sistema sobre trilhos, como bondes e trens. abrindocaminho_thumb1Este fato é evidenciado pelo grande número de estradas abertas antes mesmo que a Região se adensasse, como as estradas dos Bandeirantes, do Joá, de Furnas, das Canoas, da Gávea, entre outras. Estas estradas começaram a surgir desde o século XIX, para atender a localidades distantes e de difícil acesso.
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Até as primeiras décadas do século XX, os movimentos de ocupação se mostraram inconsistentes, pontuando apenas pequenas casas de veraneio no Recreio. A ocupação da Barra da Tijuca se deu pelas extremidades. No sentido Zona Sul, surgiram novas vias de acesso, como a Avenida Niemeyer (1920) e a Estrada de Furnas, que se juntavam para alcançar a Barra da Tijuca, contornando a Pedra da Gávea. Em 1939, foi construída uma ponte sobre a Lagoa da Tijuca. A obra foi executada por particulares para atender aos loteamentos Jardim Oceânico e Tijucamar e - no outro extremo - ao loteamento de duas grandes glebas no Recreio dos Bandeirantes, que pertencia ao inglês Joseph W. Finch.

orladorionumseiaondeficaisso1Historicamente, a Barra da Tijuca sempre esteve ligada à Zona Norte e à Tijuca. Esse fator foi decisivo para a sua ocupação. Atraídos pelas águas límpidas de suas praias oceânicas pouco freqüentadas, os moradores dos bairros de ambas as regiões preferiam seguir até a Barra da Tijuca, a qual, segundo o dito popular, foi uma “invenção tijucana”. Isso pode ser constatado devido ao fato de quase todos os grandes investimentos anteriores à década de 60 terem sido destinados às vias de acesso ligando estas regiões, como a Estrada Grajaú-Jacarepaguá, Av. Menezes Cortes, concluída em 1951 pelo prefeito Mendes de Moraes.

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Até 1960, quase todas as melhorias para a Região eram executadas com o objetivo de fazer escoar a parca produção rural ainda existente e para atender ao lazer da população. Em 1969, quando o governador Francisco Negrão de Lima convidou o urbanista Lúcio Costa para elaborar o Plano Piloto da Barra, uma nova fronteira de expansão imobiliária se abriu e a partir daí a ocupação da Barra se deu de forma definitiva.
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pontaldoleblonolhaafavelanapedra1Lúcio Costa elaborou um plano diretor propondo uma urbanização racional e planejada da baixada compreendida entre a Barra da Tijuca, o Pontal de Sernambetiba e Jacarepaguá, rompendo com padrões de gabarito existentes, criando áreas "non aedificandi" e vias expressas, etc. Era uma forma de tentar conter a ocupação caótica e desordenada já iniciada, evitando a repetição dos erros cometidos em outras regiões e fornecendo um novo modelo urbano para a Cidade, baseado no racionalismo modernista e na onda desenvolvimentista surgidos no Brasil a partir do governo Kubitschek, na 2a. metade da década de 1950.

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Com a construção da Auto-Estrada Lagoa Barra, na década de 80, a urbanização da Região se intensificou. Hoje, apesar das profundas modificações do plano original, mesmo tendo uma arquitetura característica que a assemelha mais à cidade de Miami do que ao restante do Rio de Janeiro, com shopping centers que são verdadeiras catedrais de consumo, ainda é impressionante o crescimento da Região.


barra19651As melhores taxas demográficas da Cidade estão na Barra, que apresenta ainda os menores adensamentos, ótimos padrões de ocupação e excelente qualidade de vida, apesar do trânsito cada vez mais problemático e da crescente poluição de suas lagoas e praias, por falta de um eficiente sistema de saneamento básico.

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O encontro entre uma zona até recentemente rural e a pujança urbana moderna resultou num espaço bastante diversificado socialmente, com interações entre forças do Estado, o mercado capitalista, os setores de comércio e serviços e uma população heterogênea formada por diversos grupos sociais emergentes, estabelecidos formal e informalmente. Em suma, a Região Barra da Tijuca é hoje um espaço dinâmico e mutante, um paradigma de desenvolvimento intrigante e discutível e, por isso mesmo, constitui um fenômeno novo na Cidade.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Abreu, Mauricio de Almeida, Evolução Urbana do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, SMU/IPLANRIO, 3a Edição, 1997
Brasil, Gerson, História das Ruas do Rio de Janeiro
Coroacy, Vivaldo, Memórias da Cidade do Rio de Janeiro
Macedo, Joaquim Manuel de, Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro
Delta Larousse, Grande Enciclopédia
José Inácio Parente, Guia Amoroso do Rio
Pesquisa realizada na Internet sobre a história dos bairros
PUC - Rio / Departamento de Artes & Design - Análise Gráfica
Guilherme Curado e Henrique Rajão

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