De diversidade sexual parada G |
Um alienígena no mundo gay
Impossível não se sentir deslocado em meio a um turbilhão de seres exóticos, eróticos, góticos e outros tipos ainda não identificáveis.
Em um universo de aproximadamente 1,5 milhões de estranhas criaturas cantando, dançando e unidos em uníssono por uma causa – a celebração da diversidade sexual – onde, acredito eu, 1.499,999 são gays.
Navegando por este espaço de diversidade multicolorida é possível encontrar alguns tipos...
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Certamente saio desta viagem com uma certeza: se o mundo é gay então eu sou um alien. Uuufa! Que alivio.
Tenho que ressaltar e parabenizar – independente de alguns acidentes de percurso – a iniciativa da cidade de São Paulo, única megalópole do pólo sul, que só a iniciativa de tentar democratizar o espaço urbano, fazendo valer o direito de expressão de diferentes vozes no meio do caos multi-racial característico de um pais continental, a atitude já é digna de louvor.
Ao menos por um dia esta “etnia” teve seu dia de festa sem se preocupar em ser incomodado. Diga-se de passagem, fizeram uma belíssima demonstração de organização e objetividade, através de um lema repetido por todo percurso: Deus ama a todos, viva a diversidade sexual!
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Neste sentido preciso fazer duas ressalvas:
Este movimento tem proporções gigantescas no que abrange questões que podem reformular pensamentos e definir atitudes e comportamentos para as próximas gerações.
Por um lado, manifesta-se o amor incondicional, mesmo por seres sexualmente orientados a revelia da natureza física. O que deveria estender-se por todas as etnias, seres, tipos, ou seja, qual for a origem, classe social – casta como esta na moda – e acabar por vez com qualquer forma de discriminação ou intolerância inter-racial.
Por outro lado...
Preocupa-me o fato de estarmos caminhando para um comportamento sexual liberal demais, onde nossas crianças, mesmo antes de descobrirem sua identidade, optam por experiências e relacionamento com pessoas do mesmo sexo, muitas vezes influenciadas por imagens da mídia ou modismos passageiros. Mas ai talvez já seja tarde demais para desfazer um erro.
Perdoem-me os críticos e moderninhos, mas por mais que eu tente não consigo acostumar com cenas como a que presenciei no metro, onde uma patotinha de pré-adolescentes se acariciava, se beijava e brincava tranquilamente no vagão, como quisesse demonstrar sua (falsa) atitude e emancipar suas escolhas diante de coisas que sequer compreendem, digo sexualidade, comportamento, filosofia, direito de expressão e posição sócio-etnológica.
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Devemos separar modismos e influencias programada da mídia do que é verdadeiro e legitimo, fruto da experiência natural e amadurecimento de cada individuo. Fato que leva tempo e exige crescimento intelectual bem como tutores, mestres ou referencias que devemos ter muita atenção ao adotá-los como guia para crescermos e atingirmos nossos objetivos. Modelos importados não nos servem mais. Estamos cansados de segui-los. Países que sequer tem metade de nossas riquezas – digo cultura, diversidade, recursos naturais e pessoas, não podem ser nossas referencias.
Temos que mostrar nossa verdadeira cara ao mundo.
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